domingo, março 13, 2011

Uma geração de pessoas exemplares. Vejamos porquê.

Temos uma geração de políticos, da esquerda à direita, que são um exemplo para os "rascas" e para os " à rasca" e para todos nós. Não são deuses, não são sobre dotados, são de carne e osso como todos os portugueses.

Foram jovens de origens diferenciadas, vieram de meios rurais ou citadinos, alguns mudaram abruptamente de vida com o 25 de Abril e com as suas famílias tiveram de mudar de terra, entregaram-se a causas sociais, políticas ou tiveram privacidades e dificuldades em razão da sua origem, condição económica, convicções políticas. Tiveram de fugir ou emigraram.
Não puderam estudar ou então acharam que na altura dos estudos as causas sociais e a luta política eram mais motivadoras, importantes e produtivas que uma escola chata.
Chegaram ao topo. Marcaram as suas gerações, deixaram a sua marca por onde passam. Voltaram a entrar no sistema escolar, onde completaram as sua formação ou recuperaram a formalidade de um país de doutores. Construíram carreiras políticas e académicas em Portugal e no estrangeiro. Alguns são docentes, outros catedráticos, outros líderes partidários. Alguns empresários.
São uma geração que deve ser louvada porque deu tempo, deu vida, porque deram, com alegria e coragem, os seus melhores anos e energias a ideais e causas importantes e, hoje, estão a agarrar nos destinos de Portugal.
Vou dar exemplos, onde a origem, a classe social e a cor partidária não os identifica: Jerónimo de Sousa, Francisco Louçã, Pedro Passos Coelho, Carlos Coelho, José Sócrates, António José Seguro, Manuel Monteiro e muitos outros que na vida empresarial e associativa lideram.
As perguntas que faço são:

O que fez com que pessoas que são hoje líderes tivessem de correr uma parte das suas vidas por fora da escola e sentirem-se realizadas fora dos caminhos normais de um jovem?

O que não tinham (e não tem ainda) a escola e os mecanismos sociais que fez com que uma geração não se sentisse realizada, no seu tempo, nela?


Porque é que as nossas escolas são uma chatice, não preparam pessoas para serem líderes, para serem criativas, para fazerem coisas úteis.


Quantos ficaram pela margem e não conseguiram atingir o topo como estes líderes, que por diversas razões fizeram e atingiram os seus sonhos?

O que faz que portugueses altamente dotados, a investigar, com invenções mundiais, que valem mais para Portugal do que petróleo, sejam empurrados para baixo?


A maioria destes líderes, e outros que eu não enumerei, parou os estudos, não conseguiu estudar, foi impedida de estudar, estudou e adquiriu conhecimentos por si só, e hoje são líderes, professores, têm projectos para Portugal e no Mundo.

É por estes exemplos, sem idade, que olho com orgulho e dou valor a muitos dos nossos dirigentes políticos actuais. Pelas mesmas razões que aponto com desdém o dedo aqueles teóricos, filhos de famílias de bem, que despertaram para a política já casados, que herdaram nomes, que se sentam onde os seus antepassados já se sentaram nas cadeiras do poder, e que estão na linha da frente do bota a abaixo.

Portugal mudou. Mas o medo instilado pela ditadura política, pela ditadura dos costumes, pela auto censura, a par de um sistema de formação social e escolar coxo, continuam a ser amarras muito pesadas.

Vamos lá a pegar no pouco que falta para introduzir no sistema instrumentos de realização social e comunitária, apetrechos comportamentais, tecnológicos e científicos que nos permitam ser cidadãos e ganhar a vida, realizados, em qualquer parte do mundo.

E que esse percursos não tenha de ser efectuado através de percursos enviesados, que tanto podem levar ao topo, como deixam a maioria na berma.

É por isso que admiro essa geração de líderes que fez, que falou, que faz, e que está a substituir os líderes do passado, que subiram certinhos mas sempre cumprindo as regras do Portugal hierarquicamente quietinho e correcto. Que completaram as lacunas do sistema com as benesses de uma vida social que lhe s permitiu ter acesso a conhecimentos e a experiências que a maioria dos portugueses não pode e não teve possibilidade de ter.

Portugal sempre foi uma garrafa com um gargalo muito apertado. E é esse gargalo que todos temos de saber alargar e depressa.

sexta-feira, setembro 04, 2009

O controlo da TVI... por quem?

Uma reflexão simples e factual: A PRISA entrou no capital da Media Capital (TVI) faz cerca de 4 anos. A PRISA, espanhola, estava conotada com o PSOE. Afirmou-se na altura que era uma tentativa de controlar a TVI pelos socialistas. O que sucedeu? A TVI foi crítica do Governo de Sócrates. Entrou Pina Moura para a administração. Afirmou-se que era a tentaiva de controlar. O que sucedeu? A TVI ainda foi mais contundente.
Marcelo Rebelo de Sousa foi afastado da TVI por um Governo do PSD de Santana e Aguiar Branco. Lembram-se da polémica?
Agora a PRISA, espanhola, está em guerra com o PSOE e com Zapatero, e suspende o Jornal de Sexta onde estava Manuela Moura Guedes. Acham que perante o histórico e no actual momento, alguem no seu pleno juízo correria esses riscos?
Ah, mas por de trás está a ONGOING que quer a TVI... Mas aí quem manda nesta área é Eduardo Moniz, marido de MMG.
Por fim: Sócrates defendeu-se legitimante e disse de forma aberta o que pensava da actuação de MMG e da TVI no Jornal de Sexta.
Não é legítimo nem sério criar fantasmas onde eles não existem.
Todos sabemos que ninguém é inocente, nem MMG, ex-deputada do CDS-PP, nem a PRISA, nem o PSD, nem o PP ou qualquer outro partido. Muito menos o Governo de Sócrates. Mas Sócrates não é estúpido nem inábil para fazer um disparate destes.
É um episódio que dá jeito em tempo de eleições. Mas mais uma machada na democracia e na credibilidade dos políticos e dos jornalistas.
O resto é jogo político, que hoje aproveita ao PSD e oposição e amanhã aproveitará ao PS em situação inversa.
Nem Sócrates pode acabar com programas numa televisão privada, nem ninguém pode pedir a uma administração privada explicações sobre os seus actos legítimos. Mas compreendo que Sócrates entrou num beco nesta matéria, não tendo meios para colocar a verdade à vista.Muito menos quando se juntam no combate contra ele políticos, ex-jornalistas agora políticos,ex- políticos agora com carteira de jornalistas, a cultura e prática do jornal Independente, que tramou Cavaco e o seu governo, e está aliada para derrotar Sócrates.
A opinião pública e o povo não têm maneira de perceber este jogo visível de jogadas invisíveis.

segunda-feira, agosto 31, 2009

Pina Moura em grande forma...

Não entendo que uma pessoa´que refez a sua vida político-empresarial à custa do Partido Socialista tenha a desfaçatez de vir servir a sua vingança a dois dias das eleições. Até porque a sua permanência e de alguns colegas na administração da TVI(Media Capital) já prenunciava que não estava a ser solidário com um dos seus amigos e com o PS. Há um comportamento em Pina Moura. o todo poderoso da era Guterres, e ainda poderoso na era Sócrates, que não se entende. Até por decoro.Mas é a vida e os caminhos da política são assim.

domingo, julho 05, 2009

O lado positivo de Manuel Pinho.


O que Pinho tem de bom é uma ousadia e criatividade que não se coadunava com o papel inerente ao cargo. Tinha mundo, gostava das coisas boas da vida, de arte, de uma boa refeição. Não chega para cumprir. Encher o Algarve de Arte e animação tem um alcance maior, se fosse entendido pelos agentes locais. Criar a marca Allgarve ou a campanha Portugal West Coast é meter os chifres em duas boas ideias.

Sabem o que é uma orquestra?






Sabem o que é uma orquestra? Só toca quem é mandado tocar pelo Maestro. Revejam o filme do debate. Quantos a falar ao mesmo tempo na bancada do Governo. Muito ruído lateral a prejudicar o excelente desempenho do Maestro. Os músicos da orquestra devem aprender a escutar, a sentir o que se está apassar sem estragar a regência. Bom esta foi a minha visão distorcida do que vi.

Na política não se facilita.






Na política não se facilita. As gaffes surgem quando não se atentam os sinais de aviso. Basta parar e interpretar. Vejamos o Debate. Rangel foi desastroso. Facilitou e julgou que era sempre a somar. Portas não foi melhor. Sócrates venceu. Até que depois de ter rasgado um papel em directo na SIC, Pinho foi para o debate com excesso de liberdade, julgando-se intocável. Antes foi a papa Maizena. Fatal.

domingo, junho 07, 2009

George Washington Memorial

A abstenção favorece o PSD e o Bloco.

Europa

Humberto Daniel 1961-2009

Foi uma das caras com que me habituei a cruzar no PS. Reencontrei-o há poucos dias em Setúbal. Estivemos a trabalhar, em Setúbal, na segunda-feira, das 22h até à meia-noite. Deu o mote para uma ideia forte. Eis que recebo a notícia inesperada do seu falecimento por ataque cardíaco.
A vida é mesmo assim.

Fiquem na cama ou na praia, e depois não se queixem...

quinta-feira, maio 21, 2009

Sábado é dia de Mestre Chainho. É dia de Portugal. Em Santiago do Cacém.



Sábado Mestre Chainho e a guitarra portuguesa são homenageados em Santiago do caém. Um espectáculo «único» de António Chaínho, acompanhado pelas vozes de Teresa Salgueiro e Isabel Noronha, que vai homenagear o mestre da guitarra portuguesa.

terça-feira, maio 19, 2009

Um presente do Edson

domingo, maio 17, 2009

Há pessoas com quem não simpatizamos. Nem sabemos porquê. Camilo Lourenço é uma delas. Não nos conhecemos. Mas sei o que sente.


Não tenho dúvidas quanto à defesa dos valores da liberdade de imprensa e da democracia a que nos habituou Francisco Balsemão. Penso mesmo que terá sido o insuspeito e credível Dias Loureiro quem o convenceu de que tudo estava perfeito no reino das arábias.

Camilo Lourenço
BPN: memória curta
camilolourenco@gmail.com




Março de 2001. A revista "Exame", que na altura dirigia, dizia na capa que o Banco de Portugal tinha passado um cartão amarelo ao Banco Português de Negócios. Dias depois recebi um telefonema de Pinto Balsemão. Assunto: o ex-Ministro Dias Loureiro tinha-lhe telefonado por causa do artigo e, na sequência dessa conversa, queria falar comigo. Acedi prontamente.
A conversa com o ex-Ministro foi breve, mas muito elucidativa: Dias Loureiro estava "desagradado" com o tratamento dado ao BPN; o assunto tinha criado um problema com a imagem do banco; disse, não haver qualquer problema com o Banco Português de Negócios; Oliveira e Costa, ex-Secretário de Estado dos Assuntos Fiscais e, à época, Presidente do Conselho de Administração daquele Banco (hoje em prisão preventiva) referiu que estava muito "incomodado" com a matéria da capa da revista (para a qual tinha contribuído, com uma entrevista) e pensava processar a Exame (como, efectivamente, veio a acontecer).

Depois da conversa comuniquei a Pinto Balsemão que não tinha ficado esclarecido com as explicações de Dias Loureiro e que, por mim, a "Exame" mantinha o que tinha escrito. O que aconteceu, depois, é conhecido...

Ao ouvir Dias Loureiro na RTP fiquei espantado. Porque o ex-ministro disse que ficara tão preocupado com o artigo que foi, de "motu proprio", ao Banco Central comunicar que "a Instituição devia estar atenta". Das duas uma: ou Dias Loureiro soube de algo desagradável entre a conversa comigo e a ida ao Banco de Portugal; ou fez "fanfarronice" nessa conversa para esconder os problemas do BPN. Há uma terceira hipótese... Feia. Mas, depois do que se está a passar na "farsa" do BPN, já nada me espanta!

No meu dicionário da língua, portuguesa, 5ª edição da "Porto Editora", consta: Político, adj. Que pertence ou diz respeito à política ou aos negócios públicos; fig. delicado; cortês; astuto; finório; s.m. indivíduo que trata de política; estadista.
Em consequência do que se passa neste país, proponho à "Porto Editora" que acrescente mais: adj. Hominho aldrabão, trafulha, safado, mentiroso, vigarista, desonesto, salafrário, sem verticalidade.

Já me ia esquecendo de referir que:
este Senhor Camilo Lourenço, foi despedido da "Exame" pelo "democrata" Balsemão, enquanto que o sr? dr. Dias Loureiro ...
continua a "aconselhar"??? o Presidente da República em funções consideradas como de "Conselheiro" de Estado !!!

sábado, maio 16, 2009

Protagonismos incompreensíveis e perigosos.


Já não bastavam alguns donos de agências de comunicação e publicitários a falarem do que é privado e restrito na vida dos seus clientes para, agora, constantemente, assomar às televisões e às páginas de jornais e afins, uma nova classe de protagonistas: os agentes e ex-agentes da PJ e os magistrados e titulares de cargos na hierarquia da Justiça.
Ainda não perceberam que para além de pequenas vitórias e protagonismos pessoais estão a contribuir para perdermos a batalha da credibilidade e a matar a democracia.
Ao invés,a disciplina do futebol - quem diria - com o Dr. Ricardo Costa a presidir, isolada, falou pouco e fez muito, percorrendo um caminho solitário de rigor, contenção e coragem que contrasta com o vento de alguns responsáveis da justiça.
Levantam-se fantasmas e suspeitas na praça pública, a torto e a direito, sem consequências. Os suspeitos são absolvidos.
Calem-se e falem apenas após as condenações. Dá mais trabalho mas é mais eficaz e credibiliza as instituições.
São autênticas galinhas. Hoje assisti num canal de tv a uma procuradora a falar uma eternidade, 1 minuto, para tentar dizer que não podia falar. Bastava dizer: "Obrigado mas não presto declarações."
É tão dificil assim?

A propósito do vento que passa...

Sócrates na Madeira

Sócrates foi à Madeira no momento certo. Distribuiu Magalhães e recebeu beijos e abraços da população. Pela primeira vez um político separou divergências políticas entre governos de discriminação contra os madeirenses.
Gostei desta energia e capacidade de marcar a agenda, especialmente em dia de más notícias na economia e boas da parte de Manuel Alegre.
Assim, ainda se arrisca a renovar a difícil maioria.
Porque não? Afinal de contas, os exemplos da Europa,a França,o Reino Unido, a Alemanha... ainda estão em piores lençóis do que nós.
Quem pode atirar culpas a Sócrates?

Autárquicas à vista. Europeias como aperitivo. Legislativas...

O mundo político está em aceleração interna e externa. A luta pela garantia de lugares elegíveis, a irracionalidade do esforço das campanhas.
Tenho pena que nesta área ainda haja muito amadorismo e desorganização mental.
No que diz respeito ao financiamento dos partidos , penso que a questão continua mal colocada: financiamento da democracia e da liberdade. O resto é falacioso e perigoso.

sexta-feira, abril 24, 2009

Vai começar o festival de Lisboa. Dia 25 de Abril.

A vedeta principal é conhecida e consagrada. O repertório é conhecido. A imagem e o estilo deverão aparecer retocados. Aí está ele. A 25 de Abril, estreia absoluta. Pelos ensaios já deu para perceber. Santana, mas o Lopes.

quinta-feira, abril 23, 2009

Há mágicos nos semáforos de Lisboa.




Homens e mulheres, jovens e menos jovens. Apresentam a boca decorada a dentes de ouro. São estrangeiros. Nas mãos trazem um recipiente com água e detergente e um limpa para brisas.
O nosso carro imobiliza-se obrigatoriamente no sinal vermelho e logo eles e elas avançam e começam a jogar água para o vidro do carro e a limpar. De seguida,pedem uma moeda. Ao dar-mos a moeda, num passe de mágica, simulam a queda da mesma no chão. mas ela vai direitinha para a manga ou a outra mão. E a aldrabice termina no convencimento dos mais incautos de que a moeda caiu dentro do carro. Em vez de uma sacam duas e ainda , com tanta magia, nos levam mais qualquer coisa que esteja à mão.
Não será fácil à polícia acabar com este gang dos semáforos? Estes são pequenos sinais de falta de autoridade junto dos cidadãos. Caí na tramóia uma vez. Passados alguns meses a patranha não surtiu efeito.

Momentos do nosso mundo. Algures no país mais rico e mais poderoso do mundo.



Um bom motivo para relermos Amarthya Sen, economista indiano, laureado com o Prémio de Ciências Económicas em Memória de Alfred Nobel em 1998, pelos seus contributos para a teoria da decisão social, e do "welfare state".

Nascido em 1933, em Santiniketan, Amartya Sen já lecionou na Delhi School of Economics, London School of Economics, Oxford e Harvard. Reitor de Cambridge, é também um dos fundadores do Instituto Mundial de Pesquisa em Economia do Desenvolvimento (Universidade da ONU).

Seus livros mais importantes incluem "On Economic Inequality", "Poverty and Famines" e "On Ethics and Economics".

Sua maior contribuição é mostrar que o desenvolvimento de um país está essencialmente ligado às oportunidades que ele oferece à população de fazer escolhas e exercer sua cidadania. E isso inclui não apenas a garantia dos direitos sociais básicos, como saúde e educação, como também segurança, liberdade, habitação e cultura.

"Vivemos um mundo de opulência sem precedentes, mas também de privação e opressão extraordinárias. O desenvolvimento consiste na eliminação de privações de liberdade que limitam as escolhas e as oportunidades das pessoas de exercer ponderadamente sua condição de cidadão", diz Amartya.

Sua lucidez tem atraído a atenção de economistas, cientistas e educadores do mundo todo. Identificado com as idéias de Amartya, o Instituto Ayrton Senna lançou uma edição especial do livro "Desenvolvimento como Liberdade", em 2000, pela Companhia das Letras.

É autor, entre outros, de "Desenvolvimento como Liberdade", publicado em 2000.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Amartya_Sen

domingo, abril 19, 2009

Moral da história

Vêm aí tempos de tempestade e trovoada.Salvo se Cavaco não ceder à tentação.

Sócrates refutou e respondeu.

Quem gosta de ser assado em lume brando?

Cavaco Silva iniciou a guerra institucional.

Não seria mais prudente e produtivo para Portugal que a cooperação estratégica ocorresse em tempo de crise mundial? Mas o mundo dos homens tem razões que por vezes só podemos advinhar.

sábado, abril 18, 2009

Sesta obrigatória e um dia de baixa por morte de animais domésticos.


Pois é, no Reino da Dinamarca defende-se a sesta e prevê-se o direito a um dia de baixa em caso de morte de animais domésticos.

A força que começou a mudar Lisboa.



Lisboa mudou. Ganhou respeito. Credibilizou-se. Casa arrumada, começou a fundação de uma Lisboa com futuro, moderna, criativa e vibrante. Onde liderança, carisma, responsabilidade, criatividade e sentido de Estado se fundem muito positivamente em António Costa. A liderança para tempos difíceis e para quem quer projectar Lisboa mais longe. Lisboa está em muito boas mãos.

Aí está, de novo, uma grande maratona em acção.



Por Sócrates, concorre a sua dedicação, força, argúcia, empenho total na vida pública e política e um grande projecto político para completar a sua liderança. Objectivo: Maioria Absoluta para fazer frente à crise.

quarta-feira, abril 08, 2009

Blasted Mechanism: lançamento de novo disco hoje, ao vivo, nos Açores. O lugar onde sentimos o bater da Terra e o cheiro do mar.


Gosto de saber que um velho amigo inspira parte da obra.

domingo, abril 05, 2009

Palavras para quê. Esta foto fala pelo Portugal que somos, e o país que queremos ser.


A foto, que nos seus detalhes diz tudo entre passado, presente e futuro (que por mais incómodo que seja para uns assistir, não podemos privar esta juventude de usufruí-lo) vem num artigo do Correio da Manhã em que se afirma que o computador Magalhães chegou primeiro do que os esgotos àquele local. Antes assim do que sem esgotos e sem computador.

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sábado, abril 04, 2009

Portimão está a vibrar. Fórmula 1 da motonáutica, um Carrossel fantástico, campos de basquete na praia. Muita animação.


Manuel da Luz está a transformar Portimão num concelho criativo e vibrante. Cultura, desporto, animação, investimentos e um pensamento estratégico positivo.
Tudo isto num só dia repleto de muitas actividades.

terça-feira, março 31, 2009

Donna Brazile

Donna Brazile. Estive com ela na GWU. O pilar de Obama na campanha, a par de David Axelrod.



Political strategist
Brazile has worked on several presidential campaigns for Democratic candidates, including Jimmy Carter–Walter Mondale in 1976 and 1980, Jesse Jackson in 1984, Walter Mondale–Geraldine Ferraro in 1984, and for Richard Gephardt in the 1988 Democratic primary.

After Gephardt lost the primary in 1988, Brazile served as deputy field director of the Michael Dukakis general election campaign. On October 20, 1988, she made headlines by telling a group of reporters that George H.W. Bush needed to "'fess up" about unsubstantiated rumors of an extramarital affair.

Said Brazile, "The American people have every right to know if Barbara Bush will share that bed with him in the White House."[2] The Dukakis campaign immediately disavowed her remarks and, at the suggestion of campaign manager Susan Estrich, Brazile resigned the same day. Four years later, the same issue, the relationship of George H.W. Bush and Jennifer Fitzgerald would be briefly rehashed during the 1992 campaign against Bill Clinton, who had his own extramarital affair rumors.

In the 1990s, Brazile served as Chief of Staff and Press Secretary to Congressional Delegate Eleanor Holmes Norton of the District of Columbia, where she helped guide the District's budget and local legislation on Capitol Hill. She advised Bill Clinton's campaign for the presidency in 1992 and for re-election in 1996.

In 1999, Brazile was appointed deputy campaign manager and was later promoted to campaign manager of the 2000 presidential campaign of Vice-President Al Gore, becoming the first African-American woman to manage a presidential campaign.

segunda-feira, março 30, 2009

O povo madeirense deveria pronunciar-se a favor ou contra a autodeterminação. Pois Alberto João já passou todas as marcas da decência democrática.

Tenho ideias muito claras sobre como lidar com a Madeira de Alberto João jardim. Acho que os sucessivos governos da República têm sido inábeis na sua relação com a Região. Os políticos portugueses não têm tido a coragem de meter Alberto João jardim na linha na única coisa em que podiam e deviam: na falta de educação.
Para mim deixava o povo madeirense pronunciar-se sobre o seu futuro: se quer a autodeterminação ou não. Não vinha daí grande mal ao mundo e todos seríamos mais felizes.
As últimas afirmações de AJJ sobre os membros do Governo e o seu primeiro-ministro são uma falta de decoro político. E digo isto com o à-vontade de quem se considera autonomista ferrenho e que aceita a independência da Madeira como legítima, se o povo assim o desejar.

domingo, março 29, 2009

Obamomania ou a mania de ir atrás dos vencedores. Mesmo quando eles fizeram coisas que outros já fizeram.

Detesto esta coisa de irmos embevecidos atrás de mitos, magos, de responsáveis únicos e máximos por vitórias. Na verdade, os que hoje vencem já foram derrotados, minoritários, ignorados. Os vitoriosos usaram métodos iguais aos que outros também usaram. A diferença está no tempo, na coerência e persistência com que foram defendendo os seus projectos, aprendendo com os erros e fazendo das fraquezas forças. Os erros alheios e a sorte também ajudam a ganhar com muita sabedoria e trabalho as eleições.

David Axelrod. O tal. Este não veio ainda a Lisboa. Para que não esqueçam este e fiquem com metade da história.




Chosen for:
Senior adviser to the president.

Will bring to the job: Sharp political instincts and the ability to craft and sell the Obama message. Mr. Axelrod is also a fierce protector of Mr. Obama’s political image. The chief strategist of the presidential campaign, he has an innate knowledge of what Mr. Obama hopes to accomplish in the Oval Office. He was a major architect of nearly all the proposals that Mr. Obama made on the campaign trail, a familiarity that could help keep his presidency on track through his first term.

Is linked to Mr. Obama by: Having known him since 1992, when they were introduced through Democratic circles in Chicago. In 2003, Mr. Axelrod signed on as a strategist to what appeared to be a long-shot bid for the Senate by Mr. Obama. He built the team that helped Mr. Obama win election and has become a close friend, often talking to him several times a day. He is also a longtime friend and adviser to Rahm Emanuel, who will be the White House chief of staff.

In his own words: “One of his strengths is that he wants you to be frank with him. He doesn’t always like what you tell him and he’ll push back sometimes, but that’s O.K., that’s fine. He knows when he’s getting spun, so he’s not looking for that. To me, some of the best moments have been some of our lowest moments, our most challenging moments, when I’ve seen him deal with them with such poise and calm and focus. Little by little as this thing has gone on, you see these glimpses of someone who might be sitting in that Oval Office, handling the pressures of a campaign in a way that makes you want to work even harder.” (speaking in October about advising Mr. Obama)

Used to work as:
A consultant for a variety of Democratic candidates for mayor, senator, governor and president, helping dozens win election, including Gov. Deval Patrick of Massachusetts. He has strong relationships with Democrats in Congress, many of whom believe Mr. Axelrod is responsible for their own success in previous elections. He has also advised businesses and special interest groups through his firm, AKP&D Message and Media. He began as a political reporter at The Chicago Tribune, but left in 1984 to work for Paul Simon’s campaign for the United States Senate.

Carries as baggage:
A long list of business clients for whom he has worked during two decades as a political consultant. Mr. Axelrod has never registered as a lobbyist but has advised many corporations and causes through his public relations and advertising work, something critics seized on in the presidential campaign. Mr. Axelrod also feels a personal investment in Mr. Obama’s success that is obvious in the distress on his face whenever Mr. Obama comes under attack. He also is viewed as intensely political — he is, by way of comparison, Mr. Obama’s version of Karl Rove to George W. Bush — though he also has strong policy interests.

Is otherwise known for: Ever-changing ring tones on his cellphone, from Bruce Springsteen to Stevie Wonder to Simon and Garfunkel. All things Chicago, but manages to sincerely root for both the White Sox and the Cubs.

Biography: Born Feb. 22, 1953, in New York, grew up in Stuyvesant Town ... graduated from the University of Chicago ... married to Susan Axelrod, the president and founder of the nonprofit Citizens United for Research in Epilepsy ... has three grown children and lives in Chicago.

More Articles in US » A version of this article appeared in print on November 8, 2008, on page A18 of the New York edition.

Chegaram à Ópera 25 minutos depois.

Parece que o senhor Primeiro Ministro e o de Cabo Verde chegaram à Ópera e foram apupados. Chegaram quase meia hora depois. Estavam mesmo a pedi-las. Quem vai à Ópera, como a qualquer concerto, sabe que não entra depois de começar. Só no intervalo. Por respeito à Ópera e aos seus concidadãos. Já agora os responsáveis da sala deveriam ter encerrado as portas até ao intervalo. E tudo se teria evitado. Falta de profissionalismo e de bom senso.Se foi o Senhor de Cabo Verde quem chegou tarde, paciência, esperava pela próxima entrada.

Alfama. Ontem estavas muito bonita.

Num dia de Sol. As ruas de Alfama estavam cheias de luz, de vida. Os bares, aparentemente incógnitos estavam com gente nova. Visitantes, turistas, lisboetas todos enchiam as vielas e becos de Alfama. Andaimes chamam a atenção para obras em curso. Mas o que Alfama precisa é de vida, animação, imaginação. Com o Tejo lá em baixo, sob o olhar de Alfama um bairro que se regenera. Já falta pouco para que seja vibrante.

Assim começa o Fernando a imaginar as suas esculturas.

Quando os talheres alimentam o espírito.



Fernando Rodalva, um escultor que conheci nas ruas de Sevilha. Ontem reencontrei-o na Ladra Alternativa, no Centro Cultural Dr. Magalhães Lima, Ao Serviço da Criança, em Alfama. Um jovem promissor. Próxima exposição será com o mentor do El Buli.

sábado, março 21, 2009

Futebol no Algarve: Benfica - Sporting

Espero que ganhe o melhor. Hermínio já ganhou. O Algarve beneficia. Grande final.O futebol a puxar Faro e Loulé, toda uma região para as primeiras páginas. Logo há festa no T-Clube. Segundo ouvi dizer... na Casa Branca.

Último dia em Washington DC.

Está um Sábado magnífico. A cidade estava espectacular. Georgetown City fantástica, cheia de animação. Em Washington onde a Luz brilha e ilumina com força todos os caminhos.
Até breve Senhor Obama. Não decepcione o povo americano e o Mundo.
A propósito: ontem Obama cometeu a primeira gaffe, em directo.

terça-feira, março 17, 2009

Washington DC. Tal como da primeira vez, um sítio cheio de vida e movimento.

Na GWU, estratégias de marketing eleitoral para a mudança.Campanhas para a mudança.

terça-feira, março 10, 2009

Poderes fácticos e a gravata de Mota Amaral

Mota Amaral foi o meu convidado ao Clube Lusitânia. Falou, de forma profunda, sobre a crise, a Europa, a cidadania, a legitimidade democrática e a maior ligação entre cidadãos e as instituições europeias.
No final do jantar, a propósito de uma gravata que lhe foi oferecida, Mota Amaral contou que sempre lhe foi impossível, enquanto Presidente da Assembleia da República, conseguir que todos os parlamentares usassem gravata dentro da instituição. No entanto, numa delegação por si chefiada que no estrangeiro se deslocou a um restaurante, um deputado foi impedido de entrar no restaurante e de participar no jantar oficial por não possuir a dita. Mota Amaral logo rematou que um porteiro conseguiu, sem protestos nem abaixo assinados, aquilo que jamais um Presidente da AR conseguiria ou se atreveria a fazer: obrigar um bloquista a usar gravata no Plenário. A força dos poderes fácticos. E lá foi para tráso deputado sem jantar nem reclamar. Porteiro manda.

sexta-feira, fevereiro 27, 2009

Tenho saudades do António Variações. Ousado, provocador, ímpar.

quinta-feira, fevereiro 26, 2009

Há raiva em Angola.

Há raiva em Luanda. Morreram 83 crianças. Não pode ser. Não acredito que um dos países mais ricos, em que a economia mais cresce a nível mundial, o oásis, tenha raiva.
Morreram já 83 crianças com raiva em Angola.
E as outras que morrem de fome todos os dias em Angola. Quantas são?
Pergunto-me:
Quais as causas que propiciam o eclodir de surtos de raiva? E de fome? E de cólera?
Alguém sabe?

Compromisso Portugal e afins

Onde andam aqueles entendidos, competentíssimos, que afirmavam que se devia importar a ética dos negócios, da alta-finança, da gestão empresarial para os o Negócios do Estado?
Todos os dias leio nos jornais oe vejo nas televisões os grandes exemplos dados por esses esforçados empresários e gestores de topo.
Geriram sempre bem. E o que seria se eles tivessem todos as mãos nos dinheiros públicos?
Onde andam esses gestores, tocados pela divina providência, que desbarataram e desbaratam os dinheiros de empresas, accionistas, depositantes e que agora ainda têm o desplante de pedir que o erário público lhes dê mais dinheiro.
A curva de esquecimento humana é de poucos dias.

O meu filho mudou de clube de futebol. E eu não percebia porquê.

Um dia destes o João informa que vai praticar futebol. Depois do hóquei em patins e da natação vinha agora o desporto rei. Tudo bem.
Até que chega o momento dos treinos e sou novamente informado que tenho de comprar equipamento do Sporting para os treinos.
_ Do Sporting? (Perguntei eu, estranhando a escolha.)
_Sim.

Andei uns dias baralhado e a pensar em como abordar a questão até que voltei a investir no tema.
_ Mas tu não és do Futebol Clube do Porto...
Pensei comigo que talvez houvesse alguma pressão na escola pelo facto de ele ser do FCP. E preparava-me para dizer-lhe que devia manter as suas convicções e escolhas independentemente dos colegas. (Esclareço que sou sportinguista, não doente nem militante.)
Pergunto-lhe novamente sobre a razão da mudança, e a resposta vem pronta:
_ O FCP compra árbitros, pelo que eu não quero ser mais desse clube.
E o assunto ficou arrumado.
Perante estas razões e argumentos de princípio calei-me. Nada a dizer.
Ainda bem que nunca interferi com as questões clubísticas do João.

sexta-feira, fevereiro 20, 2009

Hoje deparei-me com vacas à solta junto ao Autódromo do Estoril e CascaisShopping.



Já ali vi cavalos, burros, ovelhas. Nunca vi nenhum GNR.
Falo da via que passa frente ao CascaisShopping e ao Autódromo, das vias secundárias que rodeiam Alcabideche e aqueles empreendimentos, locais próximos de alguns dos condomínios residenciais e de escritórios mais luxuosos de Lisboa:Patino, Penha Longa, Beloura.
Desta vez, ia a caminho de Lisboa, quando de repente reparo, na via e na berma, soltas, serenas, sem guardador, vacas em trânsito.
Somos um país assim.
Faz algum tempo, nos Estados Unidos, se um animal doméstico se perdia ou estava abandonado era o cabo dos trabalhos para os seus donos.
Melhor que isto só um Camelo com placas publicitárias do Conde Barão no lombo a correr esbaforido, finais dos anos 80, frente ao Cais do Sodré.

E se jogassem à bola. Fizessem espectáculo e não estragassem o sector.

Por dever de ofício tenho acompanhado o que se passa no futebol da Liga. Quando cheguei descobri uns senhores "ditos assessores de comunicação" ou "directores de comunicação"que se substituem aos jogadores, aos dirigentes, que incendeiam as emoções dos adeptos, que se colam à sua imagem e que fazem tudo menos defender as marcas dos clubes que lhes pagam os ordenados. Transformam-se em vedetas de novela, dentro e fora dos estádios, não contribuindo para afirmar a boa imagem dos seus dirigentes, dos clubes e do futebol. Dão entrevistas, escrevem umas páginas quebrando o sigilo profissional e a ética revelando assuntos internos das instituições por onde passam, andam nas revistas do coração e na manhã da tv. Eles a aparecer e a imagem dos clubes e do sector estava a atolar-se em desconfianças, acusações, boçalidade, etc.
É tempo de mudar.
Vai para três anos que venho observando a comunicação dos clubes. Uma excepção, a forma como o Porto projecta a sua imagem e faz a comunicação. Sinto que é algo interno, que foi consolidado ao longo dos tempos, que tem a ver com uma cultura organizativa muito forte. Não concordo sempre com o que o Porto fez e faz, mas é do melhor que se faz no futebol.

Quanto aos recém-chegados e os outros, por favor, estudem, pratiquem, sejam humildes e profissionais e não estraguem a imagem dos clubes e do futebol.
Conselho nº 1 : deixem de tratar os adeptos como anormais.
Conselho nº2: dignifiquem a imagem dos clubes e dos dirigentes.
Conselho nº3: dignifiquem-se a sí próprios.

quinta-feira, fevereiro 19, 2009

Sê redondo e não temas pontos de vista.

Há verdades tão pequenas que para serem vistas têm de ser ampliadas por mentiras muito grandes.



Aumentámos o raio de uma verdade 4 vezes, depois multiplicámo-lo por 2 PI e obtivemos o perímetro de uma grande mentira.


Vi um cão debruçado sobre um jornal e pareceu-me que soletrava. Aproximei-me. Rosnava repetidamente entre dentes:"Ah cães!"

Estive a citar Dimíter Ánguelov, in Codigo Evidente, que amavelmente, nos idos de 91, Agostinho da Silva me ofereceu. Que saudades eu tenho do meu amigo e mestre Agostinho, das nossas conversas na Travessa do Abarracamento de Peniche, ao Príncipe Real.

União Europeia. Eurodeputados portugueses lançam petição contra a corrupção. Uma iniciativa louvável.Indispensável. Saudável para a Aldeia Global.



Ana Gomes (PS) e José Ribeiro e Castro (CDS-PP) fazem parte de um grupo de deputados europeus que lança quarta-feira, em Bruxelas, através de uma página da Internet, uma petição para lutar contra a corrupção. A petição insta a Comissão Europeia e os Estados-membros da União Europeia (UE) a propor legislação e mecanismos de combate à corrupção, em particular nas relações com países em vias de desenvolvimento.

Segundo este grupo de eurodeputados, a corrupção ao mais alto nível "reduz a capacidade de muitos estados para garantir serviços básicos às suas populações", como o direito à alimentação, habitação, saúde e educação. Em África, por exemplo, os Estados perdem anualmente cerca de 25 por cento do PIB devido à corrupção, Segundo este grupo de eurodeputados, a corrupção ao mais alto nível "reduz a capacidade de muitos estados para garantir serviços básicos às suas populações", como o direito à alimentação, habitação, saúde e educação. Em África, por exemplo, os Estados perdem anualmente cerca de 25 por cento do PIB devido à corrupção, é sublinhado no comunicado de imprensa com o anúncio da iniciativa.



E por mais que nos custe no imediato, em tempos de crise, onde a chegada de liquidez é saudada, desejada, talvez seja bom para Portugal indagar sobre a proveniência, acerca da gestação de algumas fortunas que aportam à nossa economia.
Mais do que denunciar para o passado talvez seja melhor criar um crivo de maior transparência para perceber qual a origem dos fluxos financeiros que se investem na banca, nas grandes empresas portuguesas, no sector da comunicação social.
Perderemos no curto prazo, mas ganharemos a médio e longo prazo.
Até porque já vimos que a bola de neve vai ter derreter e a enxurrada levará atrás muitas economias, cá e lá.

terça-feira, fevereiro 17, 2009

Código Evidente Dimíter Ánguelov

Para ele era alarmante: deitava-se para o lado esquerdo e acordava virado para o direito. Expliquei-lhe à guisa de psicanálise que apesar de se dizer de esquerda no fundo era de direita. Mas claro, a ciência não explicava tudo: quando Goethe, já ancião, se apaixonou por uma adolescente surgiu-lhe o acne juvenil!

quarta-feira, fevereiro 11, 2009

Ainda nos admiramos porque há tantas guerras... Com este tipo de irracionalidade está tudo explicado.

Casal ganha euromilhões mas a partilha do prémio decide-se em tribunal
Namorados de Barcelos desavindos há dois anos por causa do Euromilhões
00h30m
DENISA SOUSA
Podiam ter uma vida milionária, mas são a prova de como o dinheiro pode mudar a vida para pior. Um casal de namorados de Barcelos ganhou o Euromilhões e digladia-se, há dois anos, pelos 15 milhões de euros em tribunal.

A verba, que daria para viver faustosamente, está bloqueada numa conta comum, por ordem do Tribunal de Lisboa, depois de os namorados, ambos na casa dos 22 anos, terem terminado a relação, movidos por desentendimentos quanto à propriedade legítima do dinheiro.



In JN de 11 de Fevereiro

terça-feira, fevereiro 10, 2009

Há músicas assim.

Talvez, o melhor restaurante japonês que conheci.



Recordo os tempos em que na Rua das Trinas saboreava as suas obras de arte gastronómica. Bastava-me, algumas vezes, sentar-me frente ao Mestre japonês e esperar. Ele ia fazendo a comida que colocava com o seu sorriso no meu prato ou entregava na minha mão. Era um barracão sem luxos, recordo as noites em que chovia copiosamente, dentro também, mas era esse ambiente que lhe dava um toque especial. Ali convivi com amigos. Revi e reforcei amizades. Depois vieram outros restaurantes, mais sofisticados. Em Sete Rios, recentemente em Carnaxide. De comum apenas o sorriso e a arte de Takashi Yoshitake. Ele partiu para o Oriente Eterno. faz alguns dias, em Janeiro. Só ontem, a meio de uma reunião, no Algarve, recebi a notícia," o nosso amigo partiu...".
Obrigado Mestre. Em todos os Aya vivi momentos de amizade especiais.

domingo, fevereiro 08, 2009

Um bocado de pressão até dá pica.

Não interessa o que são, nem quantos eram ou quantos são. Mas isto foi escrito e dito com muito sentimento. Tomar Partido, Ary dos Santos.

Eles diziam coisas que davam que pensar. Que dão que pensar. Desajeitados, engraçados, incisivos, inoportunos, como eles próprios.

Onde andam os galos? Só vejo galifões... e outros ões

Arranja-me um... pode ser na tua empresa.

Eles andam por aí...

sábado, fevereiro 07, 2009

Emprego. Saúde. Felicidade. Dignidade. Decência. Liberdades. Respeito. Responsabilidade.

Este são os temas de hoje e do futuro. Tudo regressa à essência de onde nunca devia ter saído: a dignidade da pessoa humana, o respeito pelo próximo e por nós. O foco nos lucros, pelos lucros, acaba na situação em que vivemos.
E agora? Como desatar o nó deste problema?
Com a reconquista da dignidade, à escala planetária, de cada pessoa, esteja ela onde estiver, desde que é ser até ao momento em que nos vergamos à sua memória.
Tem de deixar de existir este tempo que permite o sofrimento e morte por causa da fome, da privação das liberdades e pela ambição desmedida dos homens.
Temos de voltar a unir forças pela Liberdade, Igualdade e Fraternidade. Temos de responder à chamada, em todo o Mundo, nós que ainda gozamos de uma parcela significativa e abundante de liberdades. É a nossa responsabilidade e consciência, de homens livres e de bons costumes, que o obriga.
Não podemos permitir que "alguém nasça para ser escravo ou mendigo".

Ninguem nasce para ser escravo ou mendigo. D. Helder da Câmara

sexta-feira, fevereiro 06, 2009

Luca. Vá lá. A não perder.



Finalmente encontrei um restaurante agradável, com bom ambiente, gente gira, e com comida boa e diferente.
A não perder.

quarta-feira, fevereiro 04, 2009

O mau tempo continua. Na Casa Branca.

Quero eu dizer.

Quando outros dizem tudo, bem e melhor do que nós, basta ouvi-los.

Até porque os tempos são de ouvir, mais do que de falar.

CARREIRISMO

Atenção! Atenção! Chamada geral.

sexta-feira, janeiro 30, 2009

Valha-nos Maria

No tempo que corre o que é preciso é ouvir os Buraka.

segunda-feira, janeiro 26, 2009

Sinal dos novos tempos. Igreja abre-se aos novos canais.

sábado, janeiro 24, 2009

We Are One

Palavras para quê.

quinta-feira, janeiro 15, 2009

Monteiro é avô.

Acabo de receber um sms do José António _ " nasceu o meu primeiro neto.", dizia a mensagem. O Monteiro já é avô. Ainda há pouco tempo ele ia levar os rapazes e amigos dos filhos à discoteca para, depois, dentro do carro, esperar pela hora da saída e tornar a trazê-los. O tempo corre. Viva o primeiro de muitos.

domingo, janeiro 11, 2009

Maravilhas da genética. Mas...

Hoje o homem conseguiu dar mais um passo para tornar os seus semelhantes mais felizes: conseguiu mutar um gene responsável pelo cancro da mama num recém-nascido oriundo de uma família flagelada pela doença.
É fantástica a ciência e a capacidade humana quando aplicadas a bem da humanidade.
Mas esta alegria arrepia-me quando penso no uso não ético das mesmas técnicas.

Candidatos mediáticos. Um imediatismo que pode custar caro à democracia.

Aí estão eles, as caras das televisões capturadas pelas forças políticas para se candidatarem a presidentes de Câmara.
Uma aposta acertada em termos de notoriedade. Uma aposta quase sempre condenada ao fracasso no que diz respeito à boa governação, manutenção do lugar.
Não me parece muito saudável.

quinta-feira, janeiro 01, 2009

Um ano cheio do essencial.

2009 chegou. Com ele novos desafios, novas oportunidades. O que desejo é a esperança dos sonhadores, a determinação dos lutadores e a bondade inata dos homens a bem da Humanidade.
Afinal é tanto o que temos em comum: a vida, a liberdade, e a capacidade de fazer felizes os outros.
Bom Ano.

terça-feira, dezembro 30, 2008

Promulgação do Estatuto Político Administrativo da Região Autónoma dos Açores

Valha-nos a coerência de Carlos César. Nesta matéria as assembleias legislativas regional e nacional tinham aprovado por unanimidade, todos os partidos, a proposta de Estatuto. De repente, perante dúvidas legítimas do Senhor Presidente da República, alguns partidos e políticos apressaram-se a tentar fazer a inversão política.
Os portugueses que prestaram atenção à matéria ficaram confusos. Então aprovam e agora dão o dito por não dito? O votado por não votado?
Na perspectiva autonómica qual o mal em ouvir os órgãos próprios da Região? Não entendo esta falsa questão colocada pelo lado de cá.
O que ficou bem claro é que Carlos César sabe fazer valer os seus princípios com firmeza, elevação e respeito, embora alguns tenham querido escamotear este traço fundamental de educação que diferencia os líderes das duas regiões autónomas.
Agora temos de esperar para ver como Cavaco vai proceder com o Governo, nomeadamente em matéria de marcação da data das eleições legislativas e autárquicas. O discurso da crise será propício à marcação de um mesmo dia para as duas. Veremos.

segunda-feira, dezembro 29, 2008

Para que serve uma sondagem?

Para os políticos deveria ser uma fiel amiga, daquelas com quem se convive regularmente. Deverá ser preservada dado o seu carácter íntimo. Ou seja, um instrumento de trabalho. Jamais uma arma de arremesso político. Vejamos se a minha ideia colhe:
- E se acharmos que as pessoas, os eleitores, podem julgar que o adversário é bom, que pode ganhar?
Pois, uma boa sondagem explica-nos isso de forma clara, com pouca margem de erro, logo dispensa a sua publicação.
Porque não entendem isto alguns responsáveis pelas máquinas partidárias?
Voltarei ao tema para explicar a quase nula vantagem eleitoral que a divulgação pública de uma sondagem pode dar.
Na óptica da imprensa faz sentido informar e manter a malta animada.

sábado, dezembro 27, 2008

Sevilha em grande forma.

Sevilha está cheia de vida. Muita animação no centro da cidade, os bares com gente, muita cor, lojas bonitas. Exposições, monumentos abertos, com itinerários acompanhados por "audioguias", sinalética. Muita limpeza. Uma cidade que vibra, com pessoas de todas as idades, proveniências e linguajares. Gente gira. É isto que faz uma cidade vibrar.
As fachadas estão cuidadas, enfeitadas com vasos e canteiros de flores. Senti mais segurança desta vez, elemento ausente nas outras vezes.
Estando aqui em Sevilha, penso nas potencialidades de Lisboa, das ruas estreitas de Alfama, do Bairro Alto, na zona ribeirinha, em tudo o que se pode fazer para tornar Lisboa mais vibrante. E Lisboa, a grande Lisboa, é também a outra margem onde quase tudo está por fazer, junto à praia, junto ao rio: em Porto Brandão, na Costa, um pouco por todo o lado. Mas que povo é este que não aproveita a sua geografia.

Anies Baswedan e a agenda oculta dos extremistas

"O extremista não quer falar dos seus verdadeiros planos porque implicam mudanças na vida quotidiana das pessoas e sabem que não são populares. Para eles é muito melhor ganhar o apoio saindo para as ruas, gritando contra os EUA ou denunciando a ocupação do Afeganistão. Só desta forma podem conseguir o apoio de que necessitam para para levar a cabo a sua verdadeira agenda oculta, que é mudar o modelo de sociedade", afirma Anies Baswedan, numa entrevista ao El Mundo de 27 de Dezembro. Este é considerado um dos 100 intelectuais mais influentes do Mundo.
Ele, com 40 anos de idade, é o Reitor da primeira universidade que criou um curso obrigatório que se chama " Luta contra a corrupção".
Anies não acredita no choque de civilizações. " Não acredito que os conflitos tenham a sua origem nos valores, na cultura, ou na ideologia, porque se fosse assim estaríamos perante problemas eternos." Para ele está parece-lhe uma forma ilegítima de encontrar as razões do conflito entre Ocidente e o Mundo muçulmano.
O extremismo está aí desde o aparecimento do Profeta_ afirma Anies. E pergunta:
_O primeiro califa morreu de doença. DE que causas morreram o segundo o terceiro e o quarto? Para responder prontamente: "assassinados".
Estamos a enfrentar interesses e escolhas calculadas e é aí que se tem de ir encontrar a solução. Se reduzirmos tudo a diferentes pontos de vista ideológicos não haverá maneira de acabar com os conflitos, a não ser que elimines todas as pessoas que pertencem a essa ideologia, conclui o jovem Reitor. Há que olhar para os interesses implicados para perceber porque uma parte decide fazer a guerra ou tomar o caminho da paz, mas fora da ideologia.
Cá está um ponto de vista interessante para as disputas que assolam o nosso mundo. Perceber os interesses, a geo-estratégia dos interesses e actuar longe de ideologias, religiões e outras áreas que merecem um lugar diferente nas civilizações. Aqui pode estar uma das chaves que procuramos para resolver alguns conflitos, fechando ódios e abrindo corações.

Fantástico. As mulheres juntam-se contra a crise na Islandia. Bjork sabe retribuir e lidera.


Crise: Björk cria fundo de capital de risco para ajudar economia islandesa
27 de Dezembro de 2008, 20:25
Lisboa, 27 Dez (Lusa) - A cantora islandesa Björk vai ser a cara de um novo fundo de capital de risco baptizado com o seu nome, que pretende atrair capital de investidores para recuperar a economia da Islândia.
O fundo, orientado para captar investimentos para projectos empresariais que se caracterizem pela inovação e sustentabilidade, foi criado através de uma parceria entre a cantora e a empresa financeira Audur Capital, composta unicamente por mulheres, que ficará encarregue da gestão do fundo.
A empresa colocou 100 milhões de coroas islandesas (cerca de meio milhão de euros) como capital inicial no fundo Björk, explica a Audur Capital na sua página na Internet.
O fundo pretende ajudar na recuperação da economia islandesa, que se encontra perto da bancarrota devido aos efeitos da crise financeira e económica, após o Governo ter sido obrigado a nacionalizar o sistema financeiro e a sua divisa ter sofrido uma forte desvalorização.
NM.
Lusa/fim

quinta-feira, dezembro 25, 2008

A pergunta da Visão foi?

Considera os jornalistas uma mais-valia para o Poder?

A minha resposta teve duas componentes e uma posição de princípio essencial.


O jornalista, enquanto assessor de imprensa de governos, ministérios e organizações de diversa ordem, tanto pode ser uma mais-valia como pode não o ser. Será uma mais-valia quando domina a técnica jornalística, consegue ser consultor, facilita o trabalho dos jornalistas e percebe que a função de uma organização, ministério, presidência de uma autarquia, etc. é saber comunicar e ouvir os seus diversos públicos. Aqui começam as dificuldades.

Será uma menos-valia se for mais uma barreira interposta entre a organização e os jornalistas, se dificultar o seu trabalho, se não conseguir ser para além de assessor um consultor global sobre a melhor forma de comunicar com diversos públicos e de atingir os objectivos da organização e dos seus dirigentes.

Por fim, a posição de princípio é que já começa a ser tempo das pessoas optarem pela profissão que querem, acabando-se com um vai e vem onde uns dias se é assessor, noutros, jornalista, noutro assessor, e até se pode passar a ser administrador de meios de comunicação social. Falta aqui um período de nojo, de descanso, quando se regressa do Poder ou das empresas. Como não vivemos num País rico, e temos brandos costumes, ao menos que se esteja um tempo sem escrever sobre as mesmas matérias que foram profissionalmente tratadas aos serviço de uma formação política, no Governo ou fora dele, numa autarquia, ou numa empresa.
Ou então passa a valer tudo.

Santana vence Ferreira Leite e parte para uma luta difícil.

Santana Lopes, ao contrário da líder do seu partido, é um lutador que não desiste nunca, obrigando os dirigentes do PSD a aceitarem a sua candidatura a Lisboa.
Bom para Santana, mau para o PSD, uma ameaça de regresso ao passado para Lisboa.

A oportunidade perdida de Ferreira Leite.

Não entendo. Olhando apenas para uma liderança que não descolou não se percebe como Manuela Ferreira Leite desperdiçou a derradeira oportunidade para afirmar a firmeza dos princípios apregoados em intervenções públicas. Bastava-lhe ter colocado, com estrondo e de forma firme, uma objecção definitiva à candidatura de Santana Lopes a Lisboa.
Há sinais que valem muito. O de Ferreira Leite significa uma capitulação. Veremos os efeitos políticos desta cedência.

sexta-feira, dezembro 19, 2008

Lembram-se...

Não faz muito tempo em que alguns diziam:
- há que importar as práticas do sector privado, do mundo empresarial, do mercado, para a administração pública e para a governação.
-Os políticos só desbaratam o dinheiro público.
-O Estado deve sair de sectores fundamentais da economia: é mau gestor.

Hoje, essas vozes clamam pela mão protectora do Estado, pedem a sua intervenção na economia.

Afinal há gestores e financeiros privados que rebentaram e fizeram sumir quantias enormes de dinheiro das suas empresas, dos seus clientes e até de depositantes públicos.

A lição que fica: as generalizações dão sempre mau resultado na análise.

Há bons gestores públicos e privados, há bons políticos como há maus empresários.

Quando chegarmos ao inferno os pecadores não serão apenas de um sector.

quinta-feira, dezembro 11, 2008

Ana Gomes, a controversa deputada demonstra aqui ser justa e saber separar a conjuntura do sentido de Estado. Gostei.

Ali Alatas: Ana Gomes lamenta morte de «grande diplomata»A eurodeputada socialista Ana Gomes lamentou hoje a morte de Ali Alatas, antigo ministro indonésio dos Negócios Estrangeiros do ditador Suharto, considerando que «se perdeu um grande diplomata», amigo de Portugal e dos timorenses.
«Presto homenagem a Ali Alatas. Foi um extraordinário diplomata. Foi meu amigo, amigo de Portugal e amigo de Timor-Leste», sublinhou à agência Lusa Ana Gomes, ex-embaixadora de Portugal na Indonésia.
A eurodeputada contou que lidou muito com Ali Alatas durante os anos que viveu em Jacarta, Indonésia, e que nessa altura percebeu o quanto o antigo ministro indonésio dos Negócios Estrangeiros apreciava Portugal e a herança cultural portuguesa na Indonésia.
«Ali Alatas ajudou o povo indonésio a ultrapassar o choque da perda de Timor-Leste e foi um negociador com Portugal no acordo de 05 de Maio de 1999 que permitiu que os timorenses pudessem expressar finalmente a sua opinião sobre o seu destino», frisou.
«Foi decisivo para fazer a Indonésia honrar o compromisso e honrar a escolha feita pelos timorenses. Só posso dizer que presto tributo a um grande diplomata», concluiu.

sábado, dezembro 06, 2008

O artigo do Público sobre as agências.

A primeira coisa que fiz depois de ler o trabalho do Público foi felicitar o jornalista pelo seu esforço de isenção. Quem procede assim, ainda que alguem o possa ter levado a escrever algumas imprecisões, de pouca relevância, quanto a mim, a mais não é obrigado. Aliás, não esperava que o fizesse de outra forma, em relação a mim. Soube olhar para a floresta e não se deixou confundir.

A dor de corno é um mal característico do português pequenino.

Mas passa-lhes. Que remédio.

O publicitário e o taxista.

Acabado de aterrar num aeroporto nos Estados Unidos, um especialista em comunicação apanha um táxi e dirige-se ao hotel. Aproveita a viagem para verificar o eixo de uma sua campanha de comunicação. Ao passar por um anúncio a um dentífrico pergunta ao condutor:
_ então meu amigo, o que acha daquela pasta de dentes.

O condutor, logo lhe responde:
_ eu não acredito em publicidades. Prefiro aquela marca que não faz a publicidade. Eu sou daqueles que sabe o que quer e escolhe o melhor.

Certo. Objectivo atingido, pensou o publicitário. Era esse o eixo da campanha e o objectivo de comunicação do produto dentífrico que promoveu. Um pasta de dentes para pessoas que não são influenciadas pela publicidade e que sabem o que querem. Um produto que não precisa de publicidade. Cá está uma comunicação de um produto feita de acordo com uma estratégia diferenciada.
Ou será que como não se vê, não se consegue ver, ou não se é capaz de entender, tal significa que a organização A não estava a comunicar o seu produto.

Noutros tempos, nos testes de cervejas, a minha cliente, tinha índices de memorabilidade maiores e vendia que se fartava. Ganhou a liderança. A concorrente, na altura, era primária, e ia a pique. Uma mostrava paisagens e bons momentos. A outra comunicava ostensivamente cerveja e produto.

APECOM

Ser a voz reconhecida de um sector, exige sabedoria. Implica saber congregar esforços e unir. O escolhido tem de conseguir aprofundar o que une o sector.
Para ser dirigente de uma associação representativa das agências de comunicação é preciso possuir ou desenvolver algumas características humanas: humildade, respeito, ponderação e bom senso. Com estas qualidades o resto acontece.
Recordo-me do tempo em que éramos poucos na APECOM, e que sem perdermos a individualidade, o espírito concorrencial, nos reuníamos, rotativamente, nas instalações de cada agência, dando os primeiros passos para consolidar uma profissão ainda desconhecida e pouco diferenciada. Nessas reuniões participavam os pioneiros. O Luís, o Lampreia, o Alexandre, o Almeida Fernandes, o Letria, o Matos, a Assunção, a Alda e um outro amigo cujo nome não me recordo. Eu era um principiante. Dirigia a EMIREC. Fui bem recebido e acarinhado pelos que lá andavam. Não éramos melhores, apenas diferentes. Nunca senti, como já presenciei nos últimos tempos, novos actores a provocar quem anda a trabalhar na área há muito.
Porque não concentram essa energia para conquistar clientes e a inovar?
Acho, que a bem de todos, do sector, dos clientes, dos nossos colaboradores, para unir, é chegado o momento de quem não tem aquelas qualidades de liderança e humildade apuradas ou não as consiga colocar em evidência, ao serviço do sector e de todos, seja lá qual for o motivo, que se afaste. Sair, é também um acto de sabedoria. O princípio de uma caminhada de aperfeiçoamento. Nunca é tarde.

Há que saber respeitar todos, os que iniciam e os que cá andam faz muito tempo. Há que reconhecer que o que é importante para uns, como promoção pessoal ou empresarial, não é seguido e adoptado por outros.
Por fim, sempre podemos promover-nos ou deixar que os outros o façam por nós, ainda que involuntária ou desastradamente.
Os caminhos da comunicação são diversos. O que conta são sempre os objectivos da mesma. O resto é perda de energia.
Pode ser que um dia possa voltar a participar na família desta ou de outra APECOM.
Respeitem-se, ao menos.

João Tocha
Director Geral da F5C
Consultor de Comunicação
Av. da Liberdade 230-3
937416085

sexta-feira, dezembro 05, 2008

Alexandre Relvas. Um actor político a seguir.O PSD segue dentro de momentos.

Alexandre Relvas nasceu em Luanda a 19 de Agosto de 1956. É casado e tem quatro filhos.
Licenciou-se em Administração e Gestão de Empresas na Universidade Católica Portuguesa onde
desenvolveu actividade académica até 1991. Ainda como estudante foi Monitor de Estatística,
tendo mais tarde sido Assistente de Introdução à Gestão e Gestão Financeira e Encarregado de
Curso de Instituições e Mercados Financeiros.
Da actividade profissional desenvolvida merece destaque a criação e administração, de 1986 a
1990, da Interfinança - Sociedade Gestora de Patrimónios que veio a ser integrada no Grupo
BCP. Foi também ao longo daquele período Administrador da Interfundos - Sociedade Gestora
de Fundos de Investimento Mobiliário do Grupo BCP.
De 1990 a 1991 foi accionista fundador e Administrador da Fonsecas & Burnay, Sociedade
Gestora de Patrimónios, hoje integrada no Grupo BPI.
De 1991 a 1995 foi Secretário de Estado do Turismo do XII Governo Constitucional.
Desde 1996 Vice-Presidente da Logoplaste - Consultores Técnicos, S.A., e Administrador da
Norfin – Sociedade Gestora de Fundos de Investimento Imobiliário

terça-feira, novembro 25, 2008

Qual a diferença entre os caranguejos portugueses e ingleses?

Voz amiga fez-me chegar a seguinte história:
Estavam dois pescadores a apanhar caranguejos. Um era inglês e o outro português. O inglês, intrigado com o português, pergunta-lhe:
_ porque não tapas o balde onde colocas os caranguejos, como eu o faço. O português responde-lhe, descansado:
_ Não é preciso tapar. Quando um caranguejo está a sair do balde logo outro caranguejo português o puxa para baixo. Assim não preciso de me preocupar a tapar o balde.

domingo, novembro 23, 2008

A sucessão

César já entregou o enunciado do primeiro teste aos candidatos a líder do PS Açores e seus sucessores na liderança da candidatura às eleições regionais. Vasco Cordeiro, José Contente e Sérgio Ávila, têm ou mantêm, neste caso, pastas adequadas à medida das suas ambições:Finanças, Economia, Ciência e Infraestruras áreas-chave para quem quer passar na prova escrita. Os resultados conhecem-se daqui a dois anos.

Este Presidente ...

Não consigo gostar do nosso Presidente. Mete achas na fogueira. Protege os seus. Tira partido da instabilidade e das fraquezas dos momentos políticos. Acontece o BPN e nenhuma palavra. Pelo contrário, critica autarcas, falando em corrupção; mas dá conselhos a professores e governantes.
Decididamente não gosto do nosso Presidente.

quarta-feira, novembro 12, 2008

O abismo

Atracção pelo abismo é o que eu penso estar a existir quando na luta política vale tudo para descredibilizar os adversários. Será que alguém ficará de pé? Como os gatos...

A gata malabarista

Foi feita para andar em terra firme, trepar árvores e arranhar os tapetes da sala. Mas a bicha gosta de voar, de fazer trapézio. Resultado, já é a segunda vez que se estatela no quintal dos vizinhos e na mata do lado. Dizem que os gatos caem sempre de pé. Não reparei, confesso. É a atracção pelo abismo.

Há dias tramados.

Hoje tudo parecia correr bem. Afinal tudo correu mal: três ministros saltam para ribalta pela sua conduta e por um lapso de memória. Há dias assim. Faz parte da vida de político.

domingo, outubro 26, 2008

Chegaram boas novas dos EUA.

Susan Sarandon deu notícias. Quer mesmo voltar a Portugal e a Santiago do Cacém. E, tudo indica, vai voltar em breve. Por vezes o que parece sonho torna-se realidade. Valeu a pena convidá-la a visitar aqueles caminhos de Santiago. Gostei de jantar com ela. Muito simples, muito atenta aos problemas do Mundo.

Qual o sonho que nos move...

Aquele que quebra as fronteiras geográficas, as barreiras sociais, que nos possa fazer cada vez mais cidadãos do Mundo. Um sonho de liberdade responsável. O sonho que começa na família, na infância, na escola, na cultura, e que nos acompanha ao longo da vida. O sonho da cidadania universal.