CROCS

Eis que regresso aos meus catorze anos, quando eu e os meus amigos palmilhávamos as ruas do local onde viviamos com socas de madeira. Era um barulho característico, acompanhado de algumas entorses. Mas sabia bem.
Passeava na Marina de Portimão quando encontro umas socas modernas, na versão sintética. Experimento, são leves, bonitas, de todas as cores, resistentes e relatiamente baratas.Quem quiser pode ir comprando pinse aplicar nas ditas.
Só não percebo porque não ocorrem aos portugueses estas ideias.

Entrem no site, carreguem no título, e deliciem-se.

O que mudou em Portimão?

http://www.nikkinews.com/

Portimão está mais in, mais vibrante, com gente gira, muitas cores, turistas, nacionais. O que mudou em Portimão. ? O presidente aparece na imprensa, na rádio e na televisão. Gente famosa aporta a Portimão. As praias estão animadas, convidativas, com passadeiras largas e bonitas ao longo do areal. Os restaurantda praia foram acolhidos em espaços modernos e arejados. A marina transborda de barcos. Tudo mudou de repente?
Não!
Veio a novela para ser rodada no Alvor. Foi o futebol de praia.A marina. O Lisboa - Dakar. A Volta a Portugal em bicicleta. Agora a Festa da Sardinha ganha outro brilho. Niki Beach, Sacha, Tivoli, marcas que iluminam Portimão.
O posicionamento de Portimão mudou.
Tudo é possível quando há uma liderança forte. O resto acontece. Só é preciso é continuar a surpreender.

Benavente está na pior zona de risco sísmico. Como se pode recomendar para aí um aeroporto?

A putativa localização de um aeroporto internacional de Portugal em Benavente, dito aeroporto de Alcochete, é uma sugestão perigosa e de alto risco.
Benavente está no epicentro do maior sismo ocorrido na bacia do Tejo. Benavente, e não Alcochete, porque é no território de Benavente a sugerida localização, assenta sobre uma falha de origem sísmica que em caso de catástrofe colocaria essa infraestrutura inoperacional. Mais grave ainda seria que um tal fenómeno poderia isolar o novo aeroporto de Lisboa e do resto do País, resultado da queda ou obstrução das pontes.
O futuro aeroporto terá de ser uma porta aberta de entrada e saída de pessoas, de mercadorias, de auxílio em caso de catástrofe, e não uma porta de segurança fechada.
Estudem bem, meus senhores. Por alguma razão essa hipótese nunca tinha sido levantada e assumida nestes 30 anos de estudos.

Hoje é dia de levar com estrelas na cabeça. Talvez fiquemos mais iluminados.

Hoje, todos devemos andar ao ar livre. É noite de estrelas e de luz. Pode ser que caiam estrelas e nos iluminem os espírito e a alma. Mas o que é preciso é calma.

Liderança e complexidade. 2 mais 2 pode não resultar no mesmo que 2 e 2 .

Estou a ler um excelente trabalho académico do meu querido amigo Luis Lourenço. Fala de Mourinho, fala sim senhor. Fala de futebol, também fala. Mas também fala de complexidade versus simplicidade. No fundo fala-nos, como pode ter sido possível tal ousadia, da vida, das vidas, das derotas e vitórias, dos desafios e ambição à luz de Mourinho, Heidegger, Morin, Prigogine, de Sérgio, Clausewitz, Sun Tzu...
Mas voltando ao futebol, ou à filosofia do futebol, ou aos métodos complexos de organização de uma equipa de futebol liderada por Mourinho, ficamos conscientes da " primazia do futuro para os seres humanos" e da forma " como Mourinho usa o futuro para realçar e tornar eficaz e envolvente a sua liderança e acção motivacional. De um ponto de vista heideggeriano, o mais importante para entendermos o que no trouxe até ao presente é a projecção que corporizadamente somos para o futuro. Mourinho projecta constantemente o futuro, sobretudo o futuro da sua equipa."

A complexidade, como isto faz cada vez mais sentido, significa que 2+2 nem sempre dá 4, mas que deve ser encarado como 2 (E) 2 cujo resultado dependerá das carcaterísticas do 2, do outro 2 e da forma como se relacionam, do (E). Vinte eusébios, vinte Ronaldinhos, vinte Figos, por si só, não resultam numa equipa ganhadora. O resultado ganhador depende das conexões entre eles.


Parabéns Luis. Valeu a pena o esforço.
Uma obra a ser lida com atenção.

A cobra e o pirilampo

Era uma vez... uma cobra que cismava em rastejar atrás de um Pirilampo. Um dia, este, cansado e apavorado, diante da boca aberta da cobra, atira-lhe um pergunta, antes do desfecho final.

_ Ó cobra, ao menos podes explicar-me porque é que andas sempre atrás de mim e agora estás com a boca aberta?

_ É para te comer.

_A mim, um insignificante e humilde Pirilampo. Ao menos, antes de me comeres podes explicar-me uma coisa?

_Sim, ó Pirilampo.

_ Então diz-me lá porque me queres comer se eu não faço parte da tua cadeia alimentar?

_ Sabes, ó Pirilampo, é que tu brilhas muito.

E assim as cobras continuaram felizes e contentes a viver na floresta.