Protagonismos incompreensíveis e perigosos.

Já não bastavam alguns donos de agências de comunicação e publicitários a falarem do que é privado e restrito na vida dos seus clientes para, agora, constantemente, assomar às televisões e às páginas de jornais e afins, uma nova classe de protagonistas: os agentes e ex-agentes da PJ e os magistrados e titulares de cargos na hierarquia da Justiça.
Ainda não perceberam que para além de pequenas vitórias e protagonismos pessoais estão a contribuir para perdermos a batalha da credibilidade e a matar a democracia.
Ao invés,a disciplina do futebol - quem diria - com o Dr. Ricardo Costa a presidir, isolada, falou pouco e fez muito, percorrendo um caminho solitário de rigor, contenção e coragem que contrasta com o vento de alguns responsáveis da justiça.
Levantam-se fantasmas e suspeitas na praça pública, a torto e a direito, sem consequências. Os suspeitos são absolvidos.
Calem-se e falem apenas após as condenações. Dá mais trabalho mas é mais eficaz e credibiliza as instituições.
São autênticas galinhas. Hoje assisti num canal de tv a uma procuradora a falar uma eternidade, 1 minuto, para tentar dizer que não podia falar. Bastava dizer: "Obrigado mas não presto declarações."
É tão dificil assim?
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