domingo, julho 05, 2009

O lado positivo de Manuel Pinho.


O que Pinho tem de bom é uma ousadia e criatividade que não se coadunava com o papel inerente ao cargo. Tinha mundo, gostava das coisas boas da vida, de arte, de uma boa refeição. Não chega para cumprir. Encher o Algarve de Arte e animação tem um alcance maior, se fosse entendido pelos agentes locais. Criar a marca Allgarve ou a campanha Portugal West Coast é meter os chifres em duas boas ideias.

Sabem o que é uma orquestra?






Sabem o que é uma orquestra? Só toca quem é mandado tocar pelo Maestro. Revejam o filme do debate. Quantos a falar ao mesmo tempo na bancada do Governo. Muito ruído lateral a prejudicar o excelente desempenho do Maestro. Os músicos da orquestra devem aprender a escutar, a sentir o que se está apassar sem estragar a regência. Bom esta foi a minha visão distorcida do que vi.

Na política não se facilita.






Na política não se facilita. As gaffes surgem quando não se atentam os sinais de aviso. Basta parar e interpretar. Vejamos o Debate. Rangel foi desastroso. Facilitou e julgou que era sempre a somar. Portas não foi melhor. Sócrates venceu. Até que depois de ter rasgado um papel em directo na SIC, Pinho foi para o debate com excesso de liberdade, julgando-se intocável. Antes foi a papa Maizena. Fatal.