domingo, outubro 26, 2008

Chegaram boas novas dos EUA.

Susan Sarandon deu notícias. Quer mesmo voltar a Portugal e a Santiago do Cacém. E, tudo indica, vai voltar em breve. Por vezes o que parece sonho torna-se realidade. Valeu a pena convidá-la a visitar aqueles caminhos de Santiago. Gostei de jantar com ela. Muito simples, muito atenta aos problemas do Mundo.

Qual o sonho que nos move...

Aquele que quebra as fronteiras geográficas, as barreiras sociais, que nos possa fazer cada vez mais cidadãos do Mundo. Um sonho de liberdade responsável. O sonho que começa na família, na infância, na escola, na cultura, e que nos acompanha ao longo da vida. O sonho da cidadania universal.

Depois do betão, das infraestruturas, o que fará mover as pessoas...

O sonho.

A arte de contrariar o fim de ciclo.

Nada obriga a que, obrigatoriamente, depois de um pico máximo de aceitação popular e de bons desempenhos governativos, nos Açores, a curva do ciclo tenha de ser descendente. Basta que se encare o novo mandato com a determinação e pujança do primeiro mandato, com gente altamente preparada, dinâmica, com sentido prático e político. No fundo uma equipa altamente renovada, liderada por quem junta à capacidade de inovar e criar a experiência e sabedoria adquirida.

domingo, outubro 12, 2008

Tempos interessantes para as diversas correntes políticas.

Os tempos são interessantes para as correntes políticas. As soluções abandonadas voltam a ser repescadas. O que antes foi bom para uns, hoje não prestava para outros, parece ser o mais adequado para amanhã. Afinal a vida real prega-nos cada partida. Tudo tende para o equilíbrio, neste mundo tão desequilibrado.
O que mudou afinal? O que terá de mudar? Penso que o que muda são as condições reais, a vida. Tudo o resto vai tendo o seu tempo de verdade ou de mentira, consoante a utilidade.
Não crise, porque a vida continua a progredir.

sábado, outubro 11, 2008

E se as Bolsas fechassem para limpeza?

Paliativos, prudência, são as regras do momento. E se o tratamento tiver de passar para um patamar superior? O fecho das Bolsas para limpeza. Ou, dito de outro modo: se a economia virtual fizesse um intervalo para que o Mundo voltasse à real.
Os ricos ficariam menos ricos.

sexta-feira, outubro 10, 2008

Abstenção e convencimento, os perigos eleitorais.

Em qualquer batalha eleitoral, quando a vitória espreita, a abstenção, que afecta o lado do potencial vencedor, e o convencimento sãos os únicos perigos para a dimensão e expressão de uma vitória merecida.
Mais uma vez, tudo depende de nós, da nossa garra, do primeiro ao último minuto.

Irlanda Irlanda Irlanda

Este país encheu a boca e os ouvidos de muita gente. Parece que soçobrou à crise. Antes de Portugal. Onde estão aqueles que diziam ser um exemplo a seguir...

quinta-feira, outubro 09, 2008

Crise: a prova dos nove.

Crise. Está Portugal imune à crise? Basta utilizar alguns critérios simples: os nossos principais países de destino das nossas exportações estão em crise? Os países de acolhimento de emigrantes portugueses que mandam divisas para Portugal estão em crise? O espaço europeu onde nos inserimos está a sofrer uma crise? As praças onde estão cotadas as nossas empresas estão em crise?
As respostas a estas questões ajudam-nos a perceber o grau de exposição da nossa economia à crise.
Perante esta realidade precisamos de um Governo resignado ou de um Governo que continue a lutar com esperança e determinação?

quarta-feira, outubro 08, 2008

Uma vergonha. O descrédito.

Sabemos que após a salvação da AIG, à beira da falência, com a injecção de dinheiros públicos, os seus gestores foram de férias para um Resort de luxo onde gastaram centenas de milhar de euros.
Penso que por cá, em vez de andarem preocupados com o folclore e minudências, os jornalistas deviam estar atentos a estes gastos vergonhosos dos altos dirigentes de empresas privadas e públicas, especialmente nas empresas que vivem da ajuda de dinheiros públicos.

A dôr de corno cega e mata

Volta e meia sou brindado com a curiosidade jornalística, assistida por mãos "amigas" pertencentes a cabeças de fraca memória e doentias.

Mas a quem aconselha? Mas como é que isso aconteceu? E tem amigos no PS? E é amigo de fulano tal?

Não me queixo da vida, apesar de não ser fácil passar ao lado da inveja. Fico satisfeito com o sucesso dos outros.

É muito difícil catalogar-me profissionalmente: já prestei serviços e presto a todo o tipo de empresas, instituições, organismos. Quando se publicar a lista de quem fez ou faz o quê, e onde, então veremos quem é quem. Então veremos quem factura largo.

Penso que os jornalistas deviam também revelar as suas ligações profissionais, políticas e outras, pois assim percebíamos melhor o seu trabalho e as motivações.


Estaríamos todos em pé de igualdade. Mas é a vida.

terça-feira, outubro 07, 2008

Ponta Delgada







Cá estou, noutro ritmo, à espera de um desfecho sem grande novidade. Da varanda do meu quarto vejo as Portas do Mar, a marina. O tempo, esse corre mais devagar. Há tempo até para dar uns mergulhos nestas águas regeneradoras.
Junto ao meu hotel há piscinas e acessos ao mar. Aqui, açorianos e turistas, dão umas braçadas, num ritual próprio de quem o faz assiduamente.
Da minha varanda ainda vejo um parque infantil, com crianças, alegres, a brincar.

Jornalismo ou atitude pidesca.

Ao longo da minha vida profissional tenho defendido junto dos meus clientes, privados e públicos, a metodologia e a integridade da profissão de jornalista. Digo-lhe que para haver notícias devem existir novidades, factos e uma boa história. Normalmente, quando estes ingredientes não existem, não há notícias. Mas, confesso que nem sempre é assim.
Tenho encontrado nas margens do jornalismo muito lixo, muitos interesses encapotados, e muita falta de ética.
É difícil, por vezes, continuar a defender essa nobre profissão que tanta falta faz à democracia.
Há uns meninos, uns senhores, que confundem jornalismo com a função de uma qualquer polícia secreta do tipo Pide.
Não sou daqueles que só vêem cabalas e conspirações nas direcções e redacções dos jornais. Mas, muitas vezes, vejo o risco que separa a política e o jornalismo, a informação e a calúnia, a boa fé e a má fé, ser atravessado sem pudor.
É uma pena, porque o jornalismo e os jornalistas fazem muita falta.

Sarandon em Santiago do Cacém







Santiago do Cacém na rota das estrelas.


Ela veio a Portugal. O autarca de Santiago soube que procurava um lugar paradisíaco para descansar, descontrair, um refúgio para a família. O autarca não perdeu tempo e fez o convite. Mão amiga tornou o sonho realidade. Tudo se passou com a maior privacidade e dignidade. Ela esteve, acompanhada de amigos, umas largas horas, em Santiago do Cacém.

Foi à Câmara Municipal, almoçou num restaurante junto à Lagoa de Santo André, onde apreciou ameijoas, a massa de peixe e o robalo grelhado. Passeou pela praia da Costa de Santo André e pelo seu enorme areal. Foi ver uma oficina de artesanato em Santo André.
Por fim visitou a Pousada renovada dos arquitectos Mateus.
Ela é Susan Sarandon a actriz norte- americana que visitou Portugal a convite do Lisbon Village Festival ele é o Presidente da Câmara, Vítor Proença.
Prometeram voltar. Levaram folhetos para distribuir.

Fantástico. Proença e o Lisbon Village Festival fazem mais pela promoção do Litoral Alentejano e pela imagem de Portugal do que muitas campanhas.