Afirmações fora de contexto
07-04-2006
Sérgio Ávila, presidente em exercício, estava inspirado ao afirmar: “Há um trabalho contínuo e constante que deve ser feito para que as regiões autónomas não sejam apenas faladas ou conhecidas quando alguém diz alguma coisa fora do contexto normal”.
Antes desta já tinha dito, “não pretendemos que os Açores sejam apenas um destino turístico, queremos, também, uma Região divulgada enquanto realidade consolidada no contexto nacional, em termos de desenvolvimento da sua autonomia”. Confesso que ando a tentar interpretar e compreender o alcance das afirmações do presidente. Mas passemos ao contexto e ambiente em que as mesmas foram proferidas, factores importantes para o exercício interpretativo. O presidente estava num encontro no Palácio de Sant’Ana, com 64 alunos e professores da Escola Básica 2,3 de Parafita. Estava perante jovens promessas, os seus respectivos educadores e com os profissionais da comunicação social por perto. Uma audiência mais do que qualificada para levar de volta a Matosinhos ou a Trás-os-Montes (não sei qual das Parafitas era ) o alerta do nosso presidente “ para a necessidade dos cidadãos portugueses, nomeadamente os jovens, terem consciência da importância do regime autonómico, para serem defensores da sua manutenção e aprofundamento.”
O que o presidente Sérgio Ávila quis dizer pode ter sido que ele e os seus colegas devem ter mais cuidado e tudo fazerem para não serem notícia pelo que digam fora do contexto normal. Talvez se referisse a declarações infelizes, reivindicações, etc. A questão é que o presidente substituto, Sérgio Ávila, fez as declarações nos Açores e não na Madeira. Não tenho dado por atitudes políticas ou declarações de políticos açorianos que pudessem ser consideradas fora de contexto ou abusivas. Antes pelo contrário, penso que o estilo da política madeirense não tem cabimento nos Açores.
Quanto aos Açores não serem apenas um destino turístico… O turismo, se correctamente entendido e desenvolvido, promove a divulgação de tudo o que de bom um povo e uma terra possuem, podem mostrar e oferecer: a sua capacidade empreendedora, a qualificação da sua mão de obra, a cultura, a história, a amabilidade do povo, o património, o bom ambiente, etc.
O turismo permite que os turistas levem uma síntese positiva dos Açores e das suas gentes para outras paragens. É a modalidade de excelência para a troca de experiências entre povos. Se o turista encontrar um povo que viva bem, que seja feliz, simpático, se não encontrar ilhas de pobreza e de miséria, será o primeiro a levar essa realidade consigo. Não há que recear afirmar a vocação turística dos Açores. Tal escolha é compatível e mesmo condição para o desenvolvimento social e económico da Região. Chegados aqui, penso que as palavras do presidente Sérgio Ávila fugiram ao contexto do seu pensamento e dos Açores. Melhor seria que tivesse poupado nas palavras, fugindo ao contexto, e acompanhasse os jovens numa visita pela ilha, para que constatassem o bem-estar da população, os progressos em curso e os proveitos da autonomia. Um passeio turístico valerá mais do que mil discursos oficiais. Nota Simplex: aqui vai uma sugestão para o nosso Primeiro, que fará os portugueses mais felizes e ricos. Mande as Brigadas de Trânsito da GNR reavaliar todos os sinais de trânsito deste País para corrigir o que está mal, colmatar as omissões e de uma vez por todas fazer-nos poupar dinheiro, nervos e tempo. Parece que quem sinaliza as nossas estradas e caminhos quer dar com os portugueses em tolinhos. Tão Simplex.
Sérgio Ávila, presidente em exercício, estava inspirado ao afirmar: “Há um trabalho contínuo e constante que deve ser feito para que as regiões autónomas não sejam apenas faladas ou conhecidas quando alguém diz alguma coisa fora do contexto normal”.
Antes desta já tinha dito, “não pretendemos que os Açores sejam apenas um destino turístico, queremos, também, uma Região divulgada enquanto realidade consolidada no contexto nacional, em termos de desenvolvimento da sua autonomia”. Confesso que ando a tentar interpretar e compreender o alcance das afirmações do presidente. Mas passemos ao contexto e ambiente em que as mesmas foram proferidas, factores importantes para o exercício interpretativo. O presidente estava num encontro no Palácio de Sant’Ana, com 64 alunos e professores da Escola Básica 2,3 de Parafita. Estava perante jovens promessas, os seus respectivos educadores e com os profissionais da comunicação social por perto. Uma audiência mais do que qualificada para levar de volta a Matosinhos ou a Trás-os-Montes (não sei qual das Parafitas era ) o alerta do nosso presidente “ para a necessidade dos cidadãos portugueses, nomeadamente os jovens, terem consciência da importância do regime autonómico, para serem defensores da sua manutenção e aprofundamento.”
O que o presidente Sérgio Ávila quis dizer pode ter sido que ele e os seus colegas devem ter mais cuidado e tudo fazerem para não serem notícia pelo que digam fora do contexto normal. Talvez se referisse a declarações infelizes, reivindicações, etc. A questão é que o presidente substituto, Sérgio Ávila, fez as declarações nos Açores e não na Madeira. Não tenho dado por atitudes políticas ou declarações de políticos açorianos que pudessem ser consideradas fora de contexto ou abusivas. Antes pelo contrário, penso que o estilo da política madeirense não tem cabimento nos Açores.
Quanto aos Açores não serem apenas um destino turístico… O turismo, se correctamente entendido e desenvolvido, promove a divulgação de tudo o que de bom um povo e uma terra possuem, podem mostrar e oferecer: a sua capacidade empreendedora, a qualificação da sua mão de obra, a cultura, a história, a amabilidade do povo, o património, o bom ambiente, etc.
O turismo permite que os turistas levem uma síntese positiva dos Açores e das suas gentes para outras paragens. É a modalidade de excelência para a troca de experiências entre povos. Se o turista encontrar um povo que viva bem, que seja feliz, simpático, se não encontrar ilhas de pobreza e de miséria, será o primeiro a levar essa realidade consigo. Não há que recear afirmar a vocação turística dos Açores. Tal escolha é compatível e mesmo condição para o desenvolvimento social e económico da Região. Chegados aqui, penso que as palavras do presidente Sérgio Ávila fugiram ao contexto do seu pensamento e dos Açores. Melhor seria que tivesse poupado nas palavras, fugindo ao contexto, e acompanhasse os jovens numa visita pela ilha, para que constatassem o bem-estar da população, os progressos em curso e os proveitos da autonomia. Um passeio turístico valerá mais do que mil discursos oficiais. Nota Simplex: aqui vai uma sugestão para o nosso Primeiro, que fará os portugueses mais felizes e ricos. Mande as Brigadas de Trânsito da GNR reavaliar todos os sinais de trânsito deste País para corrigir o que está mal, colmatar as omissões e de uma vez por todas fazer-nos poupar dinheiro, nervos e tempo. Parece que quem sinaliza as nossas estradas e caminhos quer dar com os portugueses em tolinhos. Tão Simplex.
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