A empregabilidade é a nossa liberdade
http://www.bozzetto.com/freedom.htm
Há uma oportunidade para que a bandeira da liberdade seja erguida novamente pelos trabalhadores.
É isso mesmo o que eu penso. Quantas vezes damos connosco a ouvir os sindicatos e os sindicalistas e a não entender o que defendem, para além da guerrilha de números, de percentagens de aumento, que se traduzem, muitas vezes, num bálsamo temporário para o sofrimento de cidadãos a caminho do desemprego ou já mergulhados nessa triste e traumatizante realidade.
Mas, como mais importante do que oferecer peixe é ensinar a pescar, acho que há uma nova exigência em termos de liberdade que deve ser defendida por todos.
Um trabalhador sem qualificações é um cidadão diminuído face à entidade patronal. Como não tem mobilidade potencial no emprego sujeita-se ao arbítrio e às regras selvagens do mercado. Um jovem à procura do primeiro emprego, com uma formação desadequada às necessidades do mercado de trabalho, é um jovem diminuído e que rapidamente verá as suas potencialidades desaproveitadas e terá de aceitar o que lhe aparecer.
Há que criar condições para que os cidadãos trabalhadores fortaleçam a sua capacidade de negociar, de mobilidade, de procurarem um trabalho adequado às suas vocações.
Há que introduzir mecanismos de formação continuada que permitam aos trabalhadores não ficarem reféns das rápidas mutações do mercado nacional e internacional.O conceito de empregabilidade, se materializado, é a nova carta de alforria dos cidadãos-trabalhadores.
Já não faz sentido remar contra a maré e lutar pela manutenção artificial de postos de trabalho. É uma inutilidade. O que faz sentido, e é urgente, é garantir aos cidadãos uma formação comportamental e técnica que lhes permita adaptarem-se mais facilmente às mudanças ou, por opção pessoal e de acordo com o seu projecto de vida e de carreira, procurarem novas ocupações.
Há, do meu ponto de vista, áreas de formação pessoal que são a chave deste novo patamar de liberdade individual e profissional.
Ao nível comportamental, aspectos como a atitude, a iniciativa, a gestão do tempo, o traçar de objectivos, o saber lidar com objecções e contrariedades, são, entre outros, aspectos que devem ser acautelados desde a formação inicial dos jovens. A posteriori, os que já estão no mercado devem ter a possibilidade de adquirirem estas metodologias de desenvolvimento pessoal.
Ao nível mais técnico, os cidadãos devem, desde tenra idade, ser preparados para que algumas áreas sejam uma normalidade no seu currículo escolar e extra-curricular. As línguas estrangeiras, o cálculo matemático, a história universal, as ciências.
No plano da cidadania, seria importante munir os cidadãos de hábitos de cidadania e participação.
Bom, então o que falta mudar? O ensino, desde pequeninos. O ensino, tornando-o aberto ao sistema de “self service” de novas competências para que a formação contínua seja uma realidade prática e menos burocrática e de difícil acesso.
Os sindicatos devem levantar a bandeira da liberdade pessoal e profissional dos trabalhadores como prioridade máxima, lutando e exigindo das empresas e dos governos, ou substituindo-se a eles, o aperfeiçoamento dos cidadãos-trabalhadores.
É uma mudança de atitude difícil, de ganhos de médio prazo, mas que garantirá aos sindicatos um lugar central na vida profissional dos cidadãos. É urgente que os sindicatos nunca percam o sentido de utilidade efectiva da sua missão, insubstituível, nos tempos que correm.
Há uma oportunidade para que a bandeira da liberdade seja erguida novamente pelos trabalhadores.
É isso mesmo o que eu penso. Quantas vezes damos connosco a ouvir os sindicatos e os sindicalistas e a não entender o que defendem, para além da guerrilha de números, de percentagens de aumento, que se traduzem, muitas vezes, num bálsamo temporário para o sofrimento de cidadãos a caminho do desemprego ou já mergulhados nessa triste e traumatizante realidade.
Mas, como mais importante do que oferecer peixe é ensinar a pescar, acho que há uma nova exigência em termos de liberdade que deve ser defendida por todos.
Um trabalhador sem qualificações é um cidadão diminuído face à entidade patronal. Como não tem mobilidade potencial no emprego sujeita-se ao arbítrio e às regras selvagens do mercado. Um jovem à procura do primeiro emprego, com uma formação desadequada às necessidades do mercado de trabalho, é um jovem diminuído e que rapidamente verá as suas potencialidades desaproveitadas e terá de aceitar o que lhe aparecer.
Há que criar condições para que os cidadãos trabalhadores fortaleçam a sua capacidade de negociar, de mobilidade, de procurarem um trabalho adequado às suas vocações.
Há que introduzir mecanismos de formação continuada que permitam aos trabalhadores não ficarem reféns das rápidas mutações do mercado nacional e internacional.O conceito de empregabilidade, se materializado, é a nova carta de alforria dos cidadãos-trabalhadores.
Já não faz sentido remar contra a maré e lutar pela manutenção artificial de postos de trabalho. É uma inutilidade. O que faz sentido, e é urgente, é garantir aos cidadãos uma formação comportamental e técnica que lhes permita adaptarem-se mais facilmente às mudanças ou, por opção pessoal e de acordo com o seu projecto de vida e de carreira, procurarem novas ocupações.
Há, do meu ponto de vista, áreas de formação pessoal que são a chave deste novo patamar de liberdade individual e profissional.
Ao nível comportamental, aspectos como a atitude, a iniciativa, a gestão do tempo, o traçar de objectivos, o saber lidar com objecções e contrariedades, são, entre outros, aspectos que devem ser acautelados desde a formação inicial dos jovens. A posteriori, os que já estão no mercado devem ter a possibilidade de adquirirem estas metodologias de desenvolvimento pessoal.
Ao nível mais técnico, os cidadãos devem, desde tenra idade, ser preparados para que algumas áreas sejam uma normalidade no seu currículo escolar e extra-curricular. As línguas estrangeiras, o cálculo matemático, a história universal, as ciências.
No plano da cidadania, seria importante munir os cidadãos de hábitos de cidadania e participação.
Bom, então o que falta mudar? O ensino, desde pequeninos. O ensino, tornando-o aberto ao sistema de “self service” de novas competências para que a formação contínua seja uma realidade prática e menos burocrática e de difícil acesso.
Os sindicatos devem levantar a bandeira da liberdade pessoal e profissional dos trabalhadores como prioridade máxima, lutando e exigindo das empresas e dos governos, ou substituindo-se a eles, o aperfeiçoamento dos cidadãos-trabalhadores.
É uma mudança de atitude difícil, de ganhos de médio prazo, mas que garantirá aos sindicatos um lugar central na vida profissional dos cidadãos. É urgente que os sindicatos nunca percam o sentido de utilidade efectiva da sua missão, insubstituível, nos tempos que correm.
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