domingo, abril 08, 2007

Criticas e panegíricos indesejáveis.

Por mais que nos custe não percebo porque se critica o Público por ter levantado a questão dos diplomas de José Sócrates. O jornal apresentou factos, aparentemente correctos, deu a oportunidade ao visado para se defender, o que nem sempre sucede neste País. Não vejo motivo para tanto alarde e dores por parto alheio.

Emídio Rangel saltou em defesa da honra alheia num tom que não compreendo e sem que lhe reconheça especiais pergaminhos em matéria de lisura e objectividade jornalística por onde passou. Ultimamente até tenho lido as suas observações e silêncios sobre o regime de Angola, como se lá houvesse um regime democrático, País onde segundo dizem anda preparar um projecto televisivo. Emídio Rangel ajudaria mais José Sócrates se não excedesse o limite do bom senso.

Por fim, o que espero de José Sócrates é que o seu Governo sane as ilegalidades da Universidade Independente e das outras em geral, anulando ou declarando nulos os actos ilegais e responsabilizando os seus responsáveis, prestando, com o seu exemplo, um bom serviço ao País.
Ele, quando muito, foi mais um aluno vítima da leveza e arbitrariedade de uns senhores que gerem as nossas universidades. Tem a faca e o queijo na mão para meter na ordem o ensino em Portugal, em especial o Superior.
Não vale a pena enveredar por teorias mais ou menos elaboradas de cabalas, de má memória.

Vamos em frente José Sócrates, pois o País não pode parar por causa de acontecimentos sem importância e que se resolvem com a simples reposição da legalidade.

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