sexta-feira, abril 06, 2007

Ota. Mal defendido. Mal explicado. Uma asneira pegada.


Não domino as engenharias, nem a alta finança, tão pouco conheço os interesses de diversa ordem que giram à volta da construção de uma grande obra do regime. Só não percebo porque se chegou a este ponto, deixando a dúvida apoderar-se do íntimo dos portugueses.

Não entendo que não se tenha colocado tal exigência quando se construiram os estádios do Euro. Também não entendo porque não se explicam de forma clara que os critérios da escolha de uma localização foram foram y, x e z, e que a OTA é a localização que prennche tais requisitos. Por outro lado a publicação da titularidade dos terrenos e interesses imobiliários ligados às diversas localizações talvez ajudasse a perceber esta luta de lobbyes num derradeiro esforço para influenciar a localização do futuro aeroporto de Lisboa.

Se fosse a José Sócrates mandava publicar uma matriz de critérios e comparava as diversas localizações; divulgava a paternidade política da OTA por anteriores políticos, chamando-os pelos nomes "ver artigo na Visão de Feliciano Barreiras Duarte".

Por fim, buscando a maior transparência no processo, mandava registar e publicar os nomes dos titulares de interesses imobiliários na OTA e nas outras localizações.



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