Já não há muitos lugares assim.
Hoje almocei no meio de muitos linguajares, estilos, de gente bonita, de hoje e de ontem. O restaurante é também uma pastelaria que nos permite regressar ao passado, embora o serviço seja requintado e de hoje. Os empregados conhecem-nos e aos nossos gostos. Ao meu lado falava-se castelhano( quatro senhoras bonitas no avanço da sua idade, todas aprimoradas nas vestes e pinturas) , mais à frente, desfilavam, entre o vaivém dos empregados, trajados a rigor, outras linguas e gente de todas as idades e profissões.
A Versailles é um dos meus lugares preferidos para lanchar, para almoçar ou simplesmente para um encontro de trabalho.
Comecei a frequentar a Versailles pela mão de ilustre advogado, faz muitos anos (aquelas amizades que o tempo faz desaparecer sem sabermos porquê). Aos sábados tomávamos o pequeno-almoço num mesa onde, de vez em quando, estava Tomás Taveira. Noutros dias, comungavamos a sala com anónimos ou ilustres figuras como José Lamego, Mega Ferreira, Troufa Real,ex-ministros ou ministros, a Lisboa de que se falava ou viria a falar.
Versailles, um lugar com charme, tal como o Golden Gate no Funchal, a Garrett, no Estoril, e outros locais da minha memória.
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