sábado, dezembro 23, 2006

Tudo está certo e quase perfeito.

Este Natal está a ser diferente. Não preenchi as toneladas de postais que antes mandava para todo o lado, num ritual vazio e estúpido. Recebi telefonemas de amigos e tive tempo para ouvi-los. Não comprei prendas por comprar. Tudo está a correr bem. Conhecidos mais chegados e amigos distinguiram-se por terem escolhido caminhos diferentes para a suas vidas e, desse modo, influenciam positivamente Portugal.
Tudo está certo e quase perfeito, não fossem algumas partidas da natureza e da vida, que teima em lembrar que não somos eternos e que cada dia é muito tempo, que não podemos desperdiçar, para fazermos os outros e a nós próprios mais felizes e realizados.
Para o ano, levo um saco cheio de sonhos, miragens, de possibilidades cada vez mais possíveis. Este ano que termina foi um ano de realizações, boas notícias, de desafios cumpridos e de outros abertos.
Tudo está certo e quase perfeito.