sexta-feira, agosto 22, 2008

Cavaco, o casamento e família.

A questão é demasiado importante para passar em claro. O Estado deve salvaguardar direitos de uma vida em comum. O Estado deve garantir que, salvaguardados esses direitos, defendidos os interesses dos filhos, o contrato não se sobreponha aos sentimentos, à realidade das relações.
O que está em causa é mais uma pedagogia da responsabilidade e não a falsa moralidade que confunde casamento com procriação, que desvirtua a realidade dinâmica das relações pela imposição, para além do sensato, de limites ao divórcio. Não podemos ceder ao baile de máscaras. A responsabilidade aumenta quanto maior for a liberdade e o conhecimento das consequências dos direitos e deveres e responsabilidades resultantes da celebração do contrato. Tudo o mais se deve passar no plano da liberdade individual da cada um.
O conservadorismo peca por centrar a questão na moralidade e não na responsabilidade e liberdade. O progressismo, aqui, tem a vantagem de reconhecer a realidade e apelar aos valores da liberdade responsável.

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