Modos diferentes de vida e de estar.
Normalmente, ao longo de anos, sou desafiado para batalhas difíceis, aparentemente impossíveis. Foi assim, em 1991, quando o actual Ministro dos Negócios Estrangeiros de Angola, João Miranda, à frente de Augusto de Carvalho, ex-director do Expresso, e de Melo Antunes, já falecido, me desafiou para a campanha do MPLA e para ser conselheiro de Eduardo dos Santos. Nessa ocasião João Miranda disse:" sabe que está do lado que vai perder as eleições, do lado mais difícil...". Para mim foi um desafio. Respondi, na presença dos três, que pior não poderíamos ficar. O mesmo já sucedeu quando me chegam situações de crise onde ninguém vê a luz ao fundo do túnel.
Nessas ocasiões o meu critério é, se acredito na missão, e acho que posso ser útil.
Outros há que raciocinam ao contrário. "Acho que fulano, que o partido tal, que aquela causa está ganha e, como tal, tenho de fazer tudo para seduzir quem aconselha a escolher-me para a campanha, para a conta." Se é perdedor, não interessa. Se me cria problemas, não interessa. O que é preciso é estar na onda. Até porque a memória das pessoas é curta.
Quem está errado?
Ninguém, são duas posturas de vida e comerciais legítimas. Dois caminhos para o sucesso. Cada qual escolhe o seu. Um mais rápido e astuto. Outro que leva mais tempo.
Não me queixo, apenas constato.
Nessas ocasiões o meu critério é, se acredito na missão, e acho que posso ser útil.
Outros há que raciocinam ao contrário. "Acho que fulano, que o partido tal, que aquela causa está ganha e, como tal, tenho de fazer tudo para seduzir quem aconselha a escolher-me para a campanha, para a conta." Se é perdedor, não interessa. Se me cria problemas, não interessa. O que é preciso é estar na onda. Até porque a memória das pessoas é curta.
Quem está errado?
Ninguém, são duas posturas de vida e comerciais legítimas. Dois caminhos para o sucesso. Cada qual escolhe o seu. Um mais rápido e astuto. Outro que leva mais tempo.
Não me queixo, apenas constato.
0 Comments:
Enviar um comentário
<< Home