Despedida
Já cheirava ao Natal quando, pela manhã, me chegou a notícia. O Tembe tinha partido, assim tão de repente.
Lembro-me dele na universidade, do tempo em que fazíamos o Universus, um jornal das unversidades. Lembro-me de o ter levado para o meu grupo de amigos. Lembro-me do seu ar comprometido, enigmático. Rimo-nos quando um dia escreveu que a Gulbenkian tinha cortado as bolsas à bumbada (estudantes pretos, como ele). Conheceu e privou com Senghor e outros amigos por esse mundo fora.
Agora, de repente, o Tembe partiu para o Oriente Eterno. Deixou-nos com uma tarefa a meio.
Estivemos juntos, pela última vez, nos Açores. Ele representando a Matola e Moçambique num Congresso da ANMP.
Foi bom conhecer o Tembe.
Recordo o seu gesto quando estive, há muitos anos, em Maputo. Recebeu-nos em casa da sua idosa mãe com uma mesa farta e muito calor humano.
A nossa ultima missão foi saber, nas cadeias da Matola, sobre o paradeiro de um amigo português ali encarcerado, o Jorge.
Gostava do Tembe.
Lembro-me dele na universidade, do tempo em que fazíamos o Universus, um jornal das unversidades. Lembro-me de o ter levado para o meu grupo de amigos. Lembro-me do seu ar comprometido, enigmático. Rimo-nos quando um dia escreveu que a Gulbenkian tinha cortado as bolsas à bumbada (estudantes pretos, como ele). Conheceu e privou com Senghor e outros amigos por esse mundo fora.
Agora, de repente, o Tembe partiu para o Oriente Eterno. Deixou-nos com uma tarefa a meio.
Estivemos juntos, pela última vez, nos Açores. Ele representando a Matola e Moçambique num Congresso da ANMP.
Foi bom conhecer o Tembe.
Recordo o seu gesto quando estive, há muitos anos, em Maputo. Recebeu-nos em casa da sua idosa mãe com uma mesa farta e muito calor humano.
A nossa ultima missão foi saber, nas cadeias da Matola, sobre o paradeiro de um amigo português ali encarcerado, o Jorge.
Gostava do Tembe.
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