domingo, abril 27, 2008

Que espanto, Senhor Presidente.

Não percebo o espanto sobre o estado actual de alheamentoconhecimentoparticipaçãodescontentamento do senhor Presidente. É matéria recorrente, (lembra-se da "geração rasca"?).
A questão não é se os jovens sabem quem foram Ramalho Eanes e outros tantos. A questão não radica na memória. A questão tem de ser pensada de forma mais profunda, Sr. Presidente. Até porque se os jovens tivessem memória V. Vexa e muitos mais não conseguiria levantar uma palavra de crítica ao estado do País, da economia, da educação.

O ponto está num mecanismo de participação política com e para além dos partidos. Cidadania que começa em casa, na rua, no bairro,na escola, nas causas sociais, na junta , no auxílio aos doentes, na associação de cidadãos para organizar eventos, para festejar, para resolver problemas. E essa cultura não temos nós. Na América, quando há um problema na rua os cidadãos unem-se para resolvê-lo. Aqui, pedem ao Governo, à Câmara, etc. que o faça.

Tenham lá paciência. perguntem aos jovens se conhecem o nome de bandas de música, de jogadores, etc.

Pois sabem.

sábado, abril 12, 2008

Sem jornalismo não há democracia nem liberdade.

Sou daqueles que acredita que a liberdade de imprensa é um direito inaliénavel dos povos que vivem em democracia e amam a liberdade. É um pilar fundamental.
Penso que a esse direito devem corresponder profissionais que cultivem a responsabilidade.
Informar com responsabilidade é um dever missionário dos jornalistas.

Ter amigos é uma benção. Ser amigo é uma qualidade.

Se eu fosse jornalista, antes de escrever, ia ao espelho.

E perguntava:

Espelho meu, espelho meu, será que tenho a distância suficiente para escrever o que vou escrever...
E será que deveria declarar o meu registo de interesses e afectos no final do artigo...

Sabedoria milenar: a dos três macacos.

Não vi.
Não ouvi.
Não disse.

O culto das fontes já não é o que era.

E depois queixem-se.