segunda-feira, janeiro 29, 2007

Tudo mal na CP, tudo bem melhor no Metro.




Andar de comboio entre as principais cidades portuguesas poderia ser uma alternativa para empresários, gestores e demais utentes. É confortável, dá para trabalhar na viagem, ler e descansar. Até aqui tudo bem. O equipamento está lá.

Quando queremos falar ao telefone e tomar uma refeição os problemas aparecem e dão cabo da paciência ao viajante.
Não é possivel estarmos a falar ao telefone ou manter uma ligação de internet. A linha raramente se mantém e está sempre a cair. Inadmissível quando pagamos um bilhete de primeira e temos cerca de três horas pela frente. Um convite para voltarmos a andar de carro e a abandonarmos o comboio.
Mas o mal não fica solteiro. Quantas vezes a comida esgota e não conseguimos tomar uma refeição.
Já no Metropolitano tudo é bem diferente e já é possivel falar ao telefone durante a viagem.
O que espera a Administração da CP para actuar e tomar as medidas necessárias para prestar um serviço melhor a quem paga? Ou será que querem manter o fluxo automóvel nas auto-estradas portuguesas.

sábado, janeiro 20, 2007

Gestão do Risco de Corrupção




Participei num jantar-debate em que João Cravinho lançou a ideia. Tão simples e tão aliciante. Isto é como prevenir fogos, prevenir acidentes. O que é preciso é gerir o risco. Um risco muito sui generis, especial, sem rasto. O risco de corrupção. Assim, há que definir nas actividades mais propícias à materialização da situação de risco de corrupção um Plano de Prevenção do Risco de Corrupção.
Pega-se numa actividade e elencam-se as situações propiciadores ou com elevado potencial de risco. A seguir introduzem-se medidas de combate ao risco.
Pensemos nalgumas situações práticas:
Concursos públicos. Quais os momentos e condições que geram situações de risco? Qual a sua forma concreta? Como prevenir?
Conflitos de interesses. Ser deputado e presidente de uma grande empresa que concorre a concursos lançados pelo Estado?
Ser fiscal numa câmara, na área do urbanismo e exercer actividade no mesmo sector, fora dela. Sinais exteriores de riqueza e padrão de vida superior ao ordenado de fiscal configuram potencial de risco?
Derrapagem no custo de uma obra acima dos parâmetros normais, constitui situação de risco?

Cá está a colocação da tónica no ponto certo. A prevenção.