O Sousa partiu esta manhã. Nos Açores.
Depois do trabalho que fizemos nos Açores regressei a casa, a Sintra. Ele conquistou o seu posto de trabalho, teve de mudar de Ilha para continuar a trabalhar. Era o Sousa. Da útlima vez que falámos, ele telefonou-me a comentar um artigo que escrevi.
Ao Sousa foi-lhe diagnosticada uma doença grave. Lutou até ao fim, calado, trabalhando até no leito do hospital. No outro dia, pela manhã, toca o telefone, era o Luis a dizer-me que o Sousa tinha acabado de partir. Ainda bem que conseguimos dar ao Sousa a oportunidade de mostrar as suas capacidades. Ele deu-nos a certeza de que vale sempre a pena acreditar nos outros.
Gostei muito de trabalhar com o Sousa. Um rapaz exemplar e digno. Neste mundo de campanhas e da política, em que a memória é curta e a ambição desmedida.
Obrigado Sousa, pela tua ajuda, pelas tuas palavras e pelos teus silêncios.